terça-feira, 3 de maio de 2011

Enterro Do Calorio

O enterro do caloiro será no dia 21 de Maio. O sitio está a votação, será na costa da caparica ou em carcavelos. Votem até dia 6 de Maio enviando um e-mail para biocomissaoulht@gmail.com

Haverão praxes todos os dias na semana de 16 a 21 de Maio. As praxes não serão no período de aulas dos caloiros, mas sim em todos os tempos livres entre aulas e depois das aulas.

Em breve serão transmitidas mais informações sobre o enterro.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cartão de sócio do BioC.E.L.

O cartão de sócio do BioC.E.L. já se encontra à venda!

Este cartão destina-se a todos os alunos do curso de Biologia e/ou Biologia Humana e da Saúde da Faculdade de Ciências Biomédicas da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

O cartão custa 2,50€. O dinheiro angariado com o cartão
reverterá para todas as iniciativas realizadas pelo BioC.E.L. e custos relacionados com o cartão.

Este cartão oferece descontos na Nautilus, Tortuga Pet Shop, Reprografia da Cristina e em actividades realizadas pelo núcleo.

Em breve será enviado o regulamento detalhado do cartão.

Para quaisquer esclarecimentos: biolusofona@gmail.com

terça-feira, 26 de abril de 2011

Primeiro vírus vegetal capaz de contaminar o ser humano

Uma equipa de investigadores franceses, coordenada por Didier Raoult, recentemente publicada revista PloS ONE, descobriu que a transferência de vírus vegetais para seres humanos pode ter potencial patogénico.

O vírus mosqueado suave do pimentão foi encontrado nas fezes de um significativo número de pessoas e a maioria sofreu dores de abdominais e febre. Os cientistas do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) analisaram mais de 500 amostras de residentes em Marselha (França) e descobriram que sete por cento dos adultos estavam a expelir o vírus através das fezes.

Curiosamente, o vírus encontrado nos restos humanos era capaz, posteriormente, de provocar uma doença típica relacionada com o mosqueado suave do pimentão em plantas de tabaco. Quando tentavam localizar a fonte mais frequente de infecção, os investigadores assinalaram o pimento e os seus derivados.

A maioria dos voluntários em estudo comprou pimentos frescos, molhos picantes e especiarias. Todos estes produtos poderiam ter sido a fonte de contágio, através da ingestão. É de salientar que, por exemplo, o molho de tabasco, tem quase dez milhões de partículas víricas por mililitro.

Informação retirada do site

terça-feira, 8 de março de 2011

Tribunal aprova construção da mega-barragem de Belo Monte na Amazónia

Depois de, na semana passada, o projecto ter sido suspenso por um juiz, uma instância superior dá o “OK” para o início das obras daquela que vai ser a 3ª maior barragem do mundo e que tem gerado controvérsia por colocar em risco a Biodiversidade e vários grupos de indígenas.

Aparentemente, as obras para a construção da mega-barragem na Amazónia que tinham sido suspensas por decisão de um juiz na semana passada, podem avançar, depois de um tribunal de uma instância superior ter anulado essa decisão, alegando que nem todos os requisitos ambientais têm de ser cumpridos

A barragem de Belo Monte será o terceiro maior empreendimento hidroeléctrico do mundo e tem gerado controvérsia porque destruirá uma parte significativa da floresta da Amazónia afectando a Biodiversidade e vários grupos indígenas que habitam na região.

O projecto, que surgiu nos anos 90 mas foi abandonado devido aos impactos ambientais, faz parte dos planos da Presidente Dlma Rousseff para modernizar a rede energética do Brasil e foi aprovado pelo IBAMA em Janeiro de 2010.

Com uma potência associada de 11 mil MW, a barragem de Belo Monte fornecerá electricidade a 23 milhões de lares. Será instalada no Rio Xingu e implicará a submersão de 500Km2 de selva ao longo de 6Km.

Retirada do site

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cientistas descobriram o que faz a pulga saltar

Investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram finalmente perceber por que razão as pulgas têm a capacidade de saltar de forma rápida e tão longe.

Já se sabia que as pulgas tinham energia suficiente para saltar a uma distância 200 vezes mais longa que o tamanho do seu próprio corpo. Mas o que os cientistas não conseguiam perceber, era como é que estas pequenas criaturas conseguiam transferir esta energia para o chão, para poderem saltar.

Fotografias tiradas ao pormenor revelam agora que o segredo está na forma como as pulgas usam as suas patas traseiras juntas como se fossem catapultas, permitindo ao insecto saltar para a frente e para trás.

Esta nova teoria veio deitar por terra todos aqueles que acreditavam que a força das pulgas estava na sua espinha e não nos músculos.

Informação retirada do site

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Hotel feito de lixo alerta para perigos da contaminação

O Beach Garbage Hotel foi recentemente inaugurado e tem apenas cinco quartos, mas com capacidade para alojar até dez pessoas por dia – eleitas através de um sorteio no facebook.

A construção é da autoria da artista alemão Há Schult e fica na central Plaza de Callao, em pleno centro da capital espanhola e tem como o
bjectivo chamar a atenção para os riscos da contaminação.

Foi concebido especialmente para os hospedar visitantes da Feira Internacional de Turismo (Fitur). A intenção de Schult, de acordo com entrevistas dadas a diferentes meios de comunicação, é chamar a atenção para a enorme quantidade de resíduos gerados pelo turismo de massa na Europa, nomeadamente os que são depositados nos oceanos.

O artista conceptual, já conhecido pelos seus trabalhos em que utiliza despojos, referiu na inauguração, que todo este lixo
“é o espelho daquilo que nós somos”. Pelo menos 30 a 40 por cento dos objectos foram encontrados em praias no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha e os materiais recolhidos vão desde plástico, madeira e tecidos, para juntar a outro tipo de objectos como camas, lâmpadas e tapetes. Em Junho passado, Schult exibiu a sua criação, em Roma, próximo do Vaticano, durante as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Video

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Cheias da Austrália põem em risco Grande Barreira de Coral

As cheias que têm vindo a devastar o nordeste da Austrália ao longo das últimas semanas estão a começar a afectar a Grande Barreira de Corais, o maior recife de coral do mundo, declarado Património da Humanidade em 1981.

De acordo com a revista “Nature”, algumas áreas no sudeste do recife, que se estende por mais de dois mil quilómetros ao longo da costa de Queensland, já foram afectadas pela água contaminada provinda dos rios deste estado, o mais afectado pelas fortes chuvas.

Os cientistas australianos acreditam que demorará vários anos a avaliar o impacto das cheias, que podem afectar todo o ecossistema do recife. Segundo Katharina Fabricius, do Instituto Australiano de Ciência Marinha, em Townsville (Queensland), serão precisos pelo menos três anos para se perceberem estas consequências e, mesmo que os corais sobrevivam para já, dentro de meses poderão começar a morrer, a não se reproduzir ou a reduzir o seu crescimento.

"Nunca tínhamos visto tanta água a invadir o recife , mesmo com os rios do sudeste de Queensland a transbordar", assegurou Michelle Devlin, investigador da Universidade James Cook, em Townsville, que está a monitorizar a descarga de água poluída para a Grande Barreira de Corais. De acordo com os cálculos da sua equipa, as enchentes de apenas dois rios cobrem 11 por cento da superfície oceânica do maior santuário de vida marinha.

Até mesmo as águas limpas podem pôr em risco os corais mais frágeis. No entanto, são as contaminadas com fertilizantes, pesticidas e outros produtos que representam um risco maior. Os investigadores acreditam que, ao longo das próximas semanas, estas águas vão continuar a espalhar-se pelo oceano, embora a velocidade com que isso vai acontecer dependa do vento.

"Em terra a situação está a melhorar mas o impacto no mar continuará a aumentar".

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Parasitas da malária sincronizados com o seu hospedeiro

O plasmodium é responsável por muitas mortes rege o seu desenvolvimento com o ritmo circadiano do seu hospedeiro, para maximizar a sua disseminação e sobrevivência.


Durante anos os cientistas reconheceram o perfeito "timing" das infecções de malária: milhões de plasmodium emergem em massa das células vermelhas, causando febre, arrepios e anemia, que caracterizam tão bem esta doença. Pode-se dizer que o parasita adoptou várias técnicas de sobrevivência.

Estudos prévios indicam que o plasmodium
consegue sentir os níveis de melatonina do seu hospedeiro, que é uma fonte de confiança do relógio biológico. Para determinar como é que os parasitas fazem uso desta informação, Reece e os seus colegas criaram dois grupos de plasmodium e seus hospedeiros (ratos) em que num deles havia uma diferença circadiana entre o hospedeiro e o parasita.



Em ambos os grupos, o parasita emergiu dentro do seu período normal, mas no grupo em que havia uma diferença circadiana, só metade dos plasmodium apareceram, sugerindo que o parasita iria ter menos probabilidade de sobrevivência ao sistema imunitário do hospedeiro.

Esta diferença circadiana também afectou a habilidade do plasmodium se disseminar por outros hospedeiros. Antes de haver um aumento da população de parasitas nos glóbulos vermelhos, alguns parasitas diferenciam-se em gâmetas que se combinam para formar a próxima geração. O plasmodium do hospedeiro com uma diferença circadiana, só produziu metade dos gâmetas. Assim pode-se concluir que esta diferença afecta não só a probabilidade de sobrevivência no hospedeiro, mas também a sua capacidade de transmissão.

"Estes resultados demonstram que o ciclo circadiano tem um papel na evolução do parasita em si," diz Bell-Pedersen. "Esta foi a primeira vez que isto foi demonstrado experimentalmente.

Apesar de ser uma descoberta interessante, não quer dizer que se vão fazer novos tratamentos para a malária, disse Bell Pederson, mas sim que talvez os medicamentos possam ser melhor aplicados tendo em conta o ciclo circadiano.


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A odisseia atlântica da maior tartaruga do mundo

Vinte e cinco tartarugas-de-couro foram seguidas via satélite durante cinco anos pelos biólogos da Universidade de Exeter, do Reino Unido. Resultado: a maior tartaruga do mundo atravessa todo o Atlântico até às costas da América do Sul ou às águas geladas do Sul antes de regressar a África para se reproduzir. São várias as odisseias de mais de 16 mil quilómetros ao longo de 50 anos de vida.

Além de ser a que atinge maiores dimensões - até dois metros de comprimento e 900 quilos de peso -, a tartaruga-de-couro é também aquela que mais longe viaja e que efectua mergulhos mais profundos. Figura entre as tartarugas mais antigas do planeta e viaja constantemente entre as costas de África, onde se reproduz, e a América do Sul, onde se alimenta. Os cientistas descobriram várias rotas escolhidas pelas tartarugas-de-couro: uma linha directa entre os dois continentes, a outra centrada numa zona circular do oceano entre África e o Brasil e outra em que os animais de mantêm ao longo da costa africana chegam a ir além do Cabo da Boa Esperança.

Tika, um dos animais acompanhados pelos cientistas, começou a sua viagem a 2 de Fevereiro de 2009, no Gabão. Durante seis meses, atravessou o Atlântico Sul, cumprindo uma rota de 8000 quilómetros. Nesta altura alimenta-se nas costas brasileiras e em Março do próximo ano deverá iniciar nova odisseia marítima, para regressar às areias do parque nacional Mayumba, no Gabão, para se reproduzir.

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Amanhã dá-se o primeiro eclipse do Sol de 2011

O primeiro de quatro eclipses solares que se registam este ano acontece já amanhã, dia 4. Entre as 6h40 e as 11h00 (hora de Lisboa), o sol estará parcialmente tapado. O fenómeno será visível na Europa, em parte do norte de África e no Médio Oriente e na metade ocidental da Ásia.

As previsões do Instituto Português de Meteorologia não são muito animadoras para quem quer ver o acontecimento. As nuvens vão estar presentes em todo o norte e centro. Apenas no sueste alentejano e no Algarve o Sol estará destapado. Seja como for, entre o nascer do Sol e, aproximadamente, as 9h00, Portugal estará na penumbra. Quem quiser, tem a oportunidade de acompanhar o eclipse através da Internet. A Universidade de Barcelona, através do Departamento de Astronomia e Meteorologia, disponibiliza um site com emissão em directo a partir das nossas 7h25. Para ver aqui.

Segundo os astrónomos, a magnitude máxima do eclipse será de 0,8576, o que significa que quase 86 por cento do diâmetro do Sol ficará coberto pela Lua. Na Europa, os melhores sítios para observar o fenómeno são a Suécia e a Finlândia. Por cá, no pico do eclipse só ocultará entre 40 e os 60 por cento do Sol.

Tal como este, os restantes eclipses do Sol de 2011 não serão totais. O próximo, a 1 de Junho, será só visto na Ásia, América do Norte e Islândia. Os seguintes serão a 2 de Julho e 25 de Novembro, mas só serão visíveis no Pólo Sul.

Além destes eclipses solares vão acontecer dois lunares. O primeiro deles tem lugar dia 15 de Junho entre as 19h22 e as 23h22 (hora de Lisboa), o segundo, a 10 de Dezembro, vai decorrer entre as 11h33 e as 17h30 a partir da América do Norte e até à Europa Ocidental. No entanto, quando cá chegar já vai estar a sair da zona de penumbra.

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O ‘jet lag’ dos fungos

Segundo Ingunn W. Jolma, um investigador norueguês da Universidade de Stavanger, o bolor do pão, ou o fungo Neurospora, tem características fascinantes, tal como outros cogumelos, por exemplo. Jolma explica que estes têm ciclos circadianos – eventos que regulam nosso metabolismo durante o dia e princípios diurnos – partilhados com os dos humanos.

A todas as 24h, o bolor produz uma nova geração de esporos. O cogumelo rege-se por um ritmo de 24h, controlado pelos seus genes. Este ritmo circadiano desenrola-se mesmo que o cogumelo ou fungo seja mantido na escuridão do laboratório. Com a falta de luz, este ajusta a duração do período para 22h.

Os investigadores efectuaram diferentes experiências, nas quais modificaram a duração da exposição à luz/escuridão. Contudo, os cogumelos adaptam-se aos novos modelos, mas tal como os seres humanos, também sofrem das mudanças horárias.

Caso o cogumelo seja transferido de fuso horário, consegue adaptar-se ao novo ambiente e à nova hora. Tal como o ser humano, o processo levará algum tempo e o fungo poderá ficar “stressado”. Os estudos científicos permitem determinar que o relógio biológico dos cogumelos é regido por genes cuja expressão é regulada por ondulações retroactivas, positivas ou negativas.

Segundo o investigador, ao compreender o processo dos cogumelos, pode-se conseguir perceber o funcionamento do relógio biológico dos seres humanos. A descoberta pode ainda melhorar a compreensão de fenómenos, como a diferença de horários, efeitos nefastos na saúde do trabalho em turnos e doenças ligadas ao ritmo circadiano das células.

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Maior inventário de plantas do mundo

Botânicos britânicos e americanos criaram a lista de plantas mais ampla do mundo, com 1,25 milhão de denominações inventariadas. Este banco de dados, que pode ser consultado em www.theplantlist.org, é considerado uma contribuição essencial para a preservação da flora global, pois contém os nomes científicos e comuns da maioria das espécies vegetais conhecidas, desde as ervas mais simples a legumes, passando pelas rosas, musgos e coníferas.

A "Plant List" comporta também links de publicações científicas relacionadas com as espécies em questão, para ajudar o trabalho de investigadores, tanto em botânica quanto em farmácia.

Segundo os cientistas do Royal Botanical Gardens (Kew Gardens), no Reino Unido, e do Missouri Botanical Garden, nos Estados Unidos, que elaboraram a lista, esta nova ferramenta é crucial para investigações, previsões e vigilância de programas de preservação das plantas no mundo inteiro.

"Sem os nomes correctos, a compreensão e a comunicação sobre a vida dos vegetais perder-se-iam num caos, custariam somas faraónicas, além de colocar vidas em perigo, no caso de plantas utilizadas em medicina", sublinham em comunicado.

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Três espécies de anfíbios extintas foram recuperadas

Duas espécies de rãs (Isthmohyla tica e Craugastor fleischmanni) e uma de sapo que se julgavam já extintas foram localizadas na Costa Rica pelo Grupo de Conservação e Reprodução da Mesoamérica (CBSG). Os investigadores avançam que pode significar a recuperação de outros anfíbios em perigo.

Recorde-se que a Costa Rica é o local onde existe 4,5 por cento da biodiversidade do planeta, com a maior concentração de espécies. Os modelos animais foram encontrados próximo do vulcão Brava e Poás, nos bosques de Monteverde.
A CBSG corrobora também o reaparecimento de uma espécie endémica da Costa Rica, o sapo Incilius holdridgei. Ao todo, foram encontrados 31 exemplares jovens e nove adultos, entre também plantas pequenas e samambaias.

Contudo, a equipa refere que a descoberta não se deve a melhorias na investigação, já que as espécies foram encontradas nos mesmos locais que têm sido visitados em estudo nos últimos 30 anos. Existem indícios de recuperação de povoações da rã de olhos vermelhos (Duellmanohyla uranochroa), da rã leopardo (Lithobates taylori) e da Lithobates vibicarius.

Todas estas espécies estão em perigo de extinção. Os anfíbios da Costa Rica estão ameaçados pelo aquecimento global e pelo Batrachochytrium dendrobatidi – responsável pelo desaparecimento de algumas espécies –, um fungo dulçaquícola que ataca a pele dos anfíbios, que é imprescindível para a sua homeostase hídrica e gasosa, e também para a sua defesa imunológica.

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boas Festas!



Boas Festas para todos!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Aumento de medusas alteram ecossistemas marinhos

As medusas têm a capacidade de alterar os ecossistemas marinhos e apesar de serem mais comuns durante o Verão, já começam a surgir com alguma frequência no Inverno também, devido às alterações climáticas.

Um estudo realizado, durante pelo menos 50 anos, por uma equipa internacional, confirma a extensão e intensidade das proliferações da medusa Pelagia noctiluca, já que a temperatura da água está mais cálida.

O trabalho, publicado na «Biology Letters», recolhe cinco décadas de análises e demonstra que os Invernos são mais quentes e favorecem a entrada da corrente do Mar Mediterrâneo através de Gibraltar, e com isto, condições adequadas para a Pelagia noctiluca. A espécie é especialmente abundante na costa espanhola.
Este aumento afectou directamente a pesca, a agricultura e o turismo. As células urticantes têm efeitos venenosos e tóxicos e como as medusas aparecem essencialmente no Verão, acabam por provocar um efeito sócio-económico afastando as pessoas da costa.

A medusa 'Pelagia noctiluca' pode surgir em multidões nas costas e praias espanholas. Estes animais são predadores bastante vorazes no topo da rede trófica e alimentam-se directamente de larvas e peixes, mas competem por alimentos com outros organismos do zooplâncton.

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Nova espécie de lémure à vista no Madagáscar

O Madagáscar é conhecido por ser a única região do mundo onde há lémures. À lista de dezenas de espécies destes primatas lá existentes, foi adicionada outra que, embora esteja à espera de confirmação genética, os investigadores acreditam ser nova para a ciência.

O animal foi encontrado em Outubro na reserva da floresta protegida de Daraina, por biólogos da Conservation International.

As características deste lémure permitem incluí-lo no grupo Phaner. Apresenta listas negras sobre os olhos, pequenas dimensões e patas com dedos longos. Em contrapartida, a cor do pêlo é diferente dos seus semelhantes, assim como uma estrutura nunca observada que este tem sob a língua.

Russel Mittermeier regressou a Dairana este ano e começou a sua busca após o pôr-do-sol, uma vez que os lémures são mais activos durante a noite. Depois de avistá-lo e de conseguir tranquilizá-lo, foram recolhidas amostras de sangue a fim de averiguar a autenticidade da nova espécie.


O líder da expedição destacou que “esta é mais uma impressionante descoberta na ilha de Madagáscar, área prioritária em termos de biodiversidade e um dos lugares mais incríveis do planeta”. O biólogo frisou também que é “notável” que se continuem a encontrar novas espécies de lémure, sendo que esta, como se encontra numa área muito pequena, pode estar ameaçada de extinção.

Assim como os chimpanzés ou os gorilas, os lémures pertencem ao grupo dos prossímios, que evoluíram na Terra há 65 milhões de anos. No entanto estes pequenos primatas são endémicos do Madagáscar, pelo que são considerados os seus embaixadores da vida selvagem. Até agora eram conhecidas quatro espécies de lémures do grupo Phaner, podendo esta nova ser a quinta.

Caso tal se confirme, os investigadores já têm em mente a base do nome científico deste lémure: Fanamby, em homenagem à organização conservacionista que trabalha na floresta protegida de Daraina.

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Cassini revela evidências da existência de vulcão de gelo

A sonda Cassini enviou dados sobre a possibilidade de ter encontrado evidências da existência do vulcão de gelo de Titã, uma das luas de Saturno, segundo informou a Nasa. A informação sobre a tipografia e composição da lua de saturno permitiram fazer um mapa completo em três dimensões e descobrir que zona mais afastada do sistema solar está a expelir gelo.

Os investigadores debateram durante vários anos a possibilidade destes vulcões de gelo, também chamados de criovulcões – vulcões que expelem substâncias voláteis como água, amoníaco ou metano em vez de lava e podem ser encontrados em luas geladas ou outros corpos celestes a baixas temperaturas –, existirem em luas ricas em gelo. Agora, querem tentar perceber quais são as suas características.

Ainda não há provas da actividade do vulcão Sotra, mas os cientistas já estão a vigiar a zona. Segundo Linda Spilker, investigadora a cargo do projecto Cassini, "os criovulcões podem ajudar a explicar forças geológicas que formam determinados locais no nosso sistema solar”. Em Titã, por exemplo, “mostram como metano pode encher continuamente a atmosfera, quando o sol está constantemente a destruir a molécula”.

Cassini foi lançada em Outubro de 1997, com a sonda Huygens da ESA e chegou às imediações de Saturno em 2004, para iniciar o estudo da maior lua do planeta.

A NASA decidiu prolongar a missão até 2017 para dar aos investigadores a possibilidade de estudarem as alterações climáticas no planeta e nas suas luas. A sonda robótica também continuará a observar os anéis de Saturno e a magnetosfera, para além da sua estrutura interna.

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reprodução com vários machos é benéfica

As fêmeas que se reproduzem com vários machos enriquecem as espécies e tornam-nas mais adaptáveis às mudanças ambientais, revela um estudo coordenado por um cientista português baseado na Escócia.

Miguel Barbosa, biólogo especializado em animais marinhos, publicou em Novembro no Journal of Evolutionary Biology as conclusões de um estudo realizado com peixes tropicais de água doce guppy que muda a perspectiva científica sobre o papel do comportamento sexual das fêmeas na evolução.

"A ideia de que existe um macho ideal que as fêmeas procuram deixou de existir. Há vários e as fêmeas têm um papel vital", realçou, em declarações à agência Lusa. Para o cientista, "estes resultados destroem o mito da fêmea submissa, que deixa de ser um veículo passivo e passa a ser crucial para o sucesso da sua própria reprodução e tem de ser considerada uma força relevante quando se estudam os processos evolutivos".

Estudando a reprodução em regime de poliandria (com vários machos diferentes), Miguel Barbosa descobriu que a espécie guppy ganha por nascerem "filhos mais variados". "Se nascerem filhos de pais diferentes, cada filho vai competir para uma coisa diferente, os irmãos não competem entre si, o que vai aumentar o sucesso reprodutor no futuro", explicou. Os peixes nascidos de mães que acasalaram com vários machos nasceram com mais cores, o que para os guppy é um indicador de atractibilidade.

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DNA integral de futuro bebé é detectável no sangue da mãe

O DNA completo de um futuro bebé circula no sangue da mãe e pode ser sequenciado, segundo dizem os investigadores da Universidade de Hong Kong (China). Contudo, o genoma integral da criança em gestação não é facilmente acedido, mas pode ser reconstituído a partir de células fetais. O estudo vem publicado na «Science Translational Medicine».

Segundo a investigação, liderada por Dennis Lo, para detectar anomalias cromossomáticas ou doenças hereditárias, as técnicas mais usadas são a amniocentese e a biópsia de células do trofoblasto – métodos que dão acesso à informação genética do feto –, mas são processos que aumentam os riscos de falso parto. A equipa de Dennis Lo decidiu desenvolver outras técnicas para evitar este tipo de exame médico.

Para chegar a estes 94 por cento de DNA, os cientistas estudaram casos de pais portadores de uma mutação que poderia ser transmitida através do sangue – a talassemia beta. Para além de métodos clássicos, como a biopsia e outros testes, a equipa decidiu procurar, no sangue materno, células paternais, para perceber se a mutação teria sido transmitida pelo pai.

No entanto, chegaram à conclusão que era mais difícil de determinar a mutação transportada pelo DNA da mãe do que a que teria sido transmitida ao feto. Os investigadores perceberam que a criança era portadora da doença sem sofrer dela. O estudo mostra que o genoma completo do feto pode ser encontrado no sangue da mãe, mas a técnica ainda não é completamente aplicável, para além de ser muito dispendioso.

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Muco da estrela-do-mar de espinhos pode tratar inflamações

A estrela-do-mar de espinhos (Marthasterias glacialis) pode ser a chave para a descoberta de novos tratamentos de doenças como a asma ou a artrite. Investigadores do King's College, em Londres, estão a estudar o muco que envolve o animal para desenvolver uma substância homóloga que proteja o corpo humano de inflamações.


Ao contrário de qualquer objecto colocado no oceano, que fica rapidamente coberto por organismos marinhos, as estrelas-do-mar conseguem manter a sua superfície “limpa”. Possuem uma “superfície anti-aderente muito eficiente”.

A inflamação é uma resposta do organismo em que os leucócitos se acumulam e se pegam às paredes das artérias e das veias, provocando danos no tecido. Tendo em conta esse aspecto, a ideia desta investigação consiste em criar um tratamento baseado no exemplo das estrelas-do-mar, em que as artérias seriam cobertas por uma espécie de muco que impedisse os leucócitos de aderirem ao tecido arterial.

Na expectativa de que as estrelas-do-mar abram portas para esta solução, os investigadores estão a estudar as substâncias químicas presentes no muco que cobre o corpo destes animais.

Esta exploração dos oceanos para o desenvolvimento de medicamentos ainda está no início da sua história, mas já há analgésicos baseados numa espécie de caracol marinho.

"Há plantas e animais marinhos que produzem uma imensa quantidade de compostos, às vezes muito diferentes daqueles dos terrestres. Muitos deles podem ter propriedades úteis para a medicina".

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Gorilas-da-montanha fogem da extinção

A população da espécie cresceu de 250 animais para 480 nos últimos 30 anos nas montanhas Virunga

A população de gorilas-da-montanha, uma das espécies mais ameaçadas do planeta, aumentou 25% nos últimos sete anos nas montanhas Virunga, uma área protegida que engloba o Parque Nacional de Virunga (Congo), Parque Nacional dos Vulcões (Ruanda) e o Parque Nacional Mgahinga Gorilla (Uganda).

No último censo, noticia a BBC, contaram-se 480 animais, divididos em 36 grupos familiares; há 30 anos apenas sobreviviam 250 gorilas. Somando os 302 animais que habitam as montanha Bwindi, vivem hoje em estado selvagem 782 gorilas-da-montanha. Augustin Basabose, coordenador no departamento das Espécies do Programa Internacional para a Conservação dos Gorilas (IGCP), fala numa "recuperação absolutamente espantosa", que só foi possível graças "ao esforço transfronteiriço de colaboração de muitas organizações e instituições" daqueles três países.

Apesar das boas notícias, as ameaças à sobrevivência destes animais persiste. Recentemente, um vigilante da natureza descobriu e destruiu mais de 200 armadilhas na região em apenas cinco dias. Os gorilas-da-montanha vivem numa área muito reduzida, rodeados por zonas densamente povoadas, onde as pessoas lutam por solos para agricultura e por vários recursos, como a madeira para alimentar as fogueiras, e a água, dentro dos parques, lembram os conservacionistas. "Isto significa que as ameaças à sobrevivência [dos gorilas] vai continuar ou mesmo aumentar."

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Detectar tuberculose num minuto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou ontem um novo teste diagnóstico “ao minuto” para a tuberculose, mais rápido e eficiente do que outros usados em países em vias de desenvolvimento.

Segundo a OMS, com o diagnóstico precoce será possível quebrar a cadeia de transmissão desta infecção cujo tratamento é complicado.
Apesar de existirem vários programas internacionais que foram desenvolvidos ao longo das últimas décadas, a tuberculose é uma das doenças ainda longe da erradicação.

Os especialistas estão cada vez mais preocupados com a progressão da tuberculose multirresistente aos antibióticos – o que representa 440 mil novos casos por ano, dos quais um terço é mortal. Com os exames convencionais, o período de detecção varia entre três e quatro meses.

O novo teste validado pela OMS é automático. O aparelho examina as moléculas de DNA para detectar a doença e verificar se é resistente aos remédios convencionais. Os resultados são tão rápidos que permitem que os pacientes recebam tratamento imediato.

O novo método possibilita, ainda, economizar nas técnicas e na infra-estrutura de laboratório, para além de ser fácil de usar e de não precisar de muito treino. Após testar a novidade na África do Sul, Uganda e Lesoto, a OMS calcula que triplicará os diagnósticos de tuberculose resistente a remédios convencionais e dobrará o número de diagnósticos de pacientes com a doença e HIV.

A partir de agora, o desafio do novo aparelho é apenas conseguir que seja implantado. É fabricado pela empresa americana Cepheid e o desenvolvimento foi financiado por fundações como a de Bill e Melinda Gates.

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Investigadores clonam fêmea a partir de dois ratos machos

Uma equipa de investigadores norte-americanos conseguiu, a partir de células estaminais de dois ratos machos, clonar um animal de sexo feminino. A novidade poderá permitir ajudar a preservar espécies em perigo e ajudar casais homossexuais a terem os seus próprios filhos.

O estudo foi publicado no «Biology of Reproduction», por especialistas em reprodução da Universidade do Texas. Os cientistas conseguiram manipular células estaminais de um feto macho (XY) de um ratinho para produzir células estaminais pluripotentes, induzidas. Algumas das células perderam naturalmente o cromossoma Y.
As células foram injectadas em embriões provenientes de ratos fêmeas e transplantadas para uma delas – a portadora que deu à luz dois ratinhos portadores do cromossoma X, proveniente originalmente do rato macho.

Os dois animais foram crescendo e mais tarde puderam acasalar com ratinhos machos, normalmente, apesar de a progenitura ser proveniente do material genético de dois machos. Os investigadores explicam que, com uma pequena variação, é também possível gerar esperma a partir de um doador feminino e produzir machos viáveis, mesmo a partir de duas fêmeas.

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Venda de Rifas

Este ano o BioC.E.L. vai vender rifas para angariar fundos, com o intuito de ter mais possibilidades para suportar projectos futuros.


Regulamento:

  • Apenas membros do BioC.E.L. ou seus representantes estão autorizados a vender rifas;
  • As rifas estão identificadas com o carimbo do BioC.E.L. onde será visível a morada, blog e o e-mail do BioC.E.L.;
  • Cada rifa terá o valor de 1 ;
  • Será registado o nome e o número de telefone para futuro contacto caso seja vencedor do prémio;
  • A Rifa vencedora coincidirá com os 3 últimos números da Lotaria Carnaval;
  • Caso os últimos 3 números da Lotaria do Carnaval forem os 500 ou superior, elimina-se o último número da lotaria e a rifa sorteada será correspondente aos seguintes 3 números a partir do penúltimo;
  • Se a rifa com os números sorteados não for vendida, o prémio não terá efeito;
  • O prémio será uma smartbox no valor de 25, 90 à escolha entre: Smartbox degustação; Smartbox Rituais de Beleza e Smartbox Aventura (Smartbox site);
  • O vencedor será publicado no blog do BioC.E.L..
Assim, apelamos à vossa colaboração na compra de Rifas!

Qualquer dúvida que surja mandem e-mail para biolusofona@gmail.com.