segunda-feira, 23 de novembro de 2009

V Encontro Nacional de Biologia Evolutiva


O V Encontro Nacional de Biologia Evolutiva terá lugar no dia 21 de Dezembro (2a feira), no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, por iniciativa da Unidade de Investigação em Eco-Etologia e do Centro de Biociências

Os interessados em apresentarem uma comunicação oral ou poster devem enviar o seu nome, instituição, título de apresentação e curto resumo, até 30 de Novembro, para biologia.evolutiva@gmail.com

Os interessados em participar assistindo ao Encontro são bem-vindos, sendo necessário apenas fazerem pre-inscrição enviando nome e instituição, até 30 de Novembro, para biologia.evolutiva@gmail.com

domingo, 8 de novembro de 2009

Conferência na F.C. Gulbenkian


A 11 Novembro 2009 pelas 18h00 _ Da Ilha do Príncipe aos Confins do Universo por Paulo Crawford do Centro de Astronomia e Astrofísica, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

A contemplação dos céus constituiu desde sempre uma fonte de inspiração para os seres humanos. O firmamento e os astros eram o reflexo do que se passava na Terra, por vezes idolatrados, outras vilipendiados, marcando pela sua presença constante os ritmos da vida social. O modo de olhar e de compreender o nosso planeta e as suas características influenciou de forma igualmente poderosa o pensamento sobre o cosmos e os seus componentes. Pode-se dizer que o conhecimento dos astros e o saber sobre a organização das sociedades humanas sempre funcionaram como um jogo de espelhos.
Justificar

Por esse motivo, quando em 1610 Galileu publica o “Siderius Nuncius” (o Mensageiro dos Céus) a mensagem que se anuncia é a da formidável revolução científica e social que a modernidade então encetava. A natureza iria igualmente revelar as suas leis, tal como qualquer sociedade civilizada, em benefício da humanidade. E, de facto, descobriram-se novos horizontes e as fronteiras do cosmos caminharam para o infinito, no espaço e no tempo. O Universo das vozes e das súplicas transformou-se num mundo de luz. Uma riqueza imensa e inesperada de novos fenómenos emerge desta extraordinária exploração, que urge apreender e compreender.

O Ano Internacional da Astronomia celebra precisamente este formidável empreendimento. A Fundação Calouste Gulbenkian, a Associação Cientistas no Mundo e o Centro Ciência Viva de Constância colaboram nesta comemoração, dando a conhecer a todos o mundo em que vivemos, a sua beleza e a sua dinâmica, mas também o entusiasmo e a imaginação daqueles que diariamente interrogam e questionam as suas fronteiras.

João Caraça, Director do Serviço de Ciência

da Fundação Calouste Gulbenkian