domingo, 31 de maio de 2009

Bolsas de Integração na Investigação no ISA

Bolsas de Integração na Investigação 2009

1. De acordo com o objectivo deste tipo de bolsa, a grande prioridade é dada aos alunos de 1º ciclo do ensino superior (incluindo estudantes do 1º ano). Contudo, também poderão apresentar candidaturas alunos de 2º ciclo ou de mestrados integrados. Os candidatos deverão ter bom desempenho escolar, estar inscritos em instituições nacionais do ensino superior público ou privado. O objectivo das BII é estimular a iniciação na actividade científica e de desenvolvimento de sentido crítico, criatividade e autonomia, através da sua integração em projectos de investigação.
2. Este tipo de bolsa tem a duração de um ano, renovável por mais um ano, desde que noutra instituição de acolhimento.
3. Os projectos serão realizados no Centro de Botânica Aplicada à Agricultura, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, e abrangem as áreas de Genética e Citogenética
Molecular, Genómica Funcional, Bioquímica Funcional, Microbiologia, Vegetação e Conservação.

Duração e valor da bolsa:
As bolsas Integração na Investigação Científica têm duração de um ano podendo ser renováveis por igual período num novo projecto noutra instituição de investigação. O valor da bolsa é 140 euros mensais.

Prazos:
As candidaturas estão abertas entre 11 de Maio e 15 de Junho de 2009, devendo os respectivos
formulários e documentação solicitada ser enviados a:
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Nome do orientador
Centro de Botânica Aplicada à Agricultura
Instituto superior de Agronomia
Tapada da Ajuda
1349-017 Lisboa
>
Temas propostos:

1. Purificação de proteínas-alvo com potencial farmacêutico.
Sara Monteiro
2. Interacções metabolómicas/proteómicas nos vinhos. À procura do factor X.
Ricardo Ferreira
3. Caracterização da actividade antimicrobiana de um polipéptido isolado de plantas do género Lupinus
Jorge Anjos
4. Quais as causas genéticas para a maior ou menor tolerância ao stresse das castas de videira?
Luísa Carvalho
5. A influência das peroxiredoxinas na resposta ao stresse ambiental
Patrícia Vidigal
6. Stress térmico: efeitos na remodelação epigenética, nivéis de transcrição e reoorganização de sequências ribossomais.
Manuela Silva
7. Genómica da parede celular de videira.
Sara Amâncio
8. Caracterização da variabilidade genómica entre castas e clones de videira.
Sofia Pereira
9. Prática da selecção das castas de videira.
Antero Martins
10. Influência de parâmetros florais e populacionais no sucesso reprodutivo de Limonium spp.
Ana Caperta
11. Caracterização Micromorfológica E Dos Óleos Essenciais De Lavandula spp.
Ana Monteiro
12. Base de dados do Herbário João de Carvalho e Vasconcellos.
José Carlos Costa
>
Para mais informações clicar aqui: www.isa.utl.pt/cbaa/BII2009.PDF.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Moluscos Marinhos _ Atlas das Ilhas Selvagens"


No início do próximo mês de Junho, na ilha do Funchal, terá lugar o lançamento do livro "Moluscos Marinhos _ Atlas das Ilhas Selvagens" da autoria de Mónica Albuquerque (ex-aluna de Biologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias), Gonçalo Calado e José Pedro Borges

Para efectuar so pedidos dos exemplares contactar:

via e-mail:dramb.sra@gov-madeira.pt
via correio:Direcção Regional do AmbienteRua Dr. Pestana Júnior, n.º 6 - 3 Dto9064-506 Funchal
via telefone:291 207350 (telefone geral)800 21 20 21 (linha do ambiente - número verde)
via fax:291 229438

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Workshop de Técnicas de Escrita Científica

No âmbito do ciclo de Workshops de Formação Avançada do Centro de Oceanografia da FCUL, e a convite do Departamento de Geologia da FCUP, será ministrado o workshop de Técnicas de Escrita Científica nos dias 30 de Junho e 1 de Julho. Este Ciclo de Formação é coordenado pelo Prof. Doutor Henrique Cabral, da FCUL. O workshop irá decorrer no Departamento de Geologia da FCUP, no horário das 9:00 às 17:00.

A elaboração de artigos científicos e a preparação de comunicações orais e sob a forma de posters são actividades de rotina associadas à investigação científica. As avaliações do mérito dos investigadores e das unidades de investigação são igualmente função da produtividade alcançada relativamente a estes formatos de divulgação de resultados científicos.

O workshop abordará essencialmente as técnicas de escrita científica para elaboração de artigos científicos (artigos regulares, nota-breves, artigos de revisão) e a preparação de comunicações orais e sob a forma de poster (utilização de suporte informático e técnicas de comunicação oral). Serão ainda apresentadas algumas considerações sobre a redacção de teses e monografias, bem como o processo de revisão de artigos científicos.

O workshop decorrerá sob a forma de sessões teóricas modulares, nas quais se procurará promover a discussão das várias temáticas e análise de casos de estudo envolvendo todos os participantes.

Os principais destinatários são estudantes universitários de diversos níveis de ensino (Licenciatura, Mestrado e Doutoramento). No entanto, o workshop poderá ser igualmente útil a investigadores que queiram aperfeiçoar as suas capacidades técnicas de produção de artigos científicos e de outros formatos de divulgação do conhecimento científico.

Local: Departamento de Geologia da FCUP
Horário: das 9:00 às 17:00
N.º vagas: 25
Preço: 180€ (120€ para estudantes); o valor da inscrição inclui pasta com documentação, CD do workshop, coffee breaks e certificado do workshop.
Contacto: Susana Amaral (e-mail: smamaral@fc.ul.pt)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Inauguração do Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico




No dia 22 de Maio de 2009 (Dia Internacional da Biodiversidade), teve lugar a cerimónia de transferência de gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI) da empresa “Águas do Algarve” para o ICNB. Este Centro foi construído em Silves, pela empresa “Águas do Algarve”, como medida de compensação dos impactos causados pela construção da Barragem de Odelouca. Localizado em zona de habitat histórico de Lince-ibérico (Linx pardinus), esta estrutura tem capacidade para alojar 16 linces reprodutores. A sua gestão passará a estar a cargo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), com financiamento da Águas do Algarve.
Após estabelecidos os últimos pormenores da transferência dos animais no seio da Rede de Centros de Reprodução e entre Espanha e Portugal, o CNRLI contribuirá para a obtenção de um conjunto de indivíduos, em número suficiente, para futuras acções de reintrodução.
O CNRLI constitui, assim, uma importante ferramenta para a conservação desta espécie, cuja sobrevivência depende, sobretudo, de acções de conservação do matagal mediterrânico, habitat importante para muitas outras espécies e do qual o Lince-ibérico se pode considerar como um símbolo.
Assim, no Dia Internacional da Biodiversidade 2009, foi dado mais um importante passo para que o Lince-ibérico, espécie endémica que apenas existe em Portugal e Espanha, possa, no futuro, deixar de ser considerado o felino mais ameaçado do mundo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Cientistas descobrem fóssil que confirma teoria de Darwin



Um grupo de cientistas descobriu um esqueleto fossilizado de um macaco com 47 milhões de anos, visto como o elo que faltava na evolução humana. O pequeno fóssil, de uma jovem macaca, foi baptizado de Ida.

A busca de uma ligação directa entre os seres humanos e o resto do reino animal dura há 200 anos e foi apresentada hoje ao mundo numa conferência de imprensa especial em Nova Iorque.

A descoberta de 95% do «macaco lemur» é descrita pelos especialistas como a «oitava maravilha do mundo» e acrescentam que o seu impacto no mundo da paleontologia será «algo como um asteróide a atingir a Terra».

Os investigadores afirmam que a prova desta espécie de transição confirma finalmente a Teoria da Evolução de Charles Darwin e as suas então ideias radicais.

Sir David Attenborough afirmou que Darwin «teria ficado emocionado» ao ver este fossil, salientando que a descoberta diz «quem nós somos e de onde nós vimos».

«Esta pequena criatura vai mostrar-nos a nossa ligação ao resto dos mamíferos. Este é o que nos relaciona directamente com eles», disse, acrescentando que «agora as pessoas podem dizer: «Está bem, somos primatas, mostrem-nos a ligação».

«O elo que até agora diziam que faltava, já aí está», sublinhou.

Uma equipa dos maiores especialistas do mundo em fósseis, liderada pelo Professor Jorn Hurum, do Museu de Nacional de História da Noruega, tem estado a analisar em segredo, durante os últimos dois anos, o fóssil de 53 centímetros de uma jovem macaca, que agora foi transportado para Nova Iorque sob fortes medidas de segurança e revelado ao mundo durante as comemorações do bi-centenário do nascimento de Darwin.

No final do mês, será exibido durante apenas um dia no Museu de História Natural de Londres, antes de regressar a Oslo.

Os cientistas afirmam que Ida é o fossil mais completo de um primata jamais encontrado.

Ida, que tem unhas semelhantes aos seres humanos, em vez de garras, os dedos grandes do pés opostos, é situada na raíz da evolução humana, quando os primeiros primatas começaram a desenvolver características que posteriormente se tornaram humanas.

Ida foi descoberta por um «caçador» de fósseis há 25 anos, em Messel, na cratera de um antigo lago perto de Franckfurt, na Alemanha, famoso pelos seus fósseis.

Foi também criado um site dedicado exclusivamente a esta descoberta, onde se pode consultar o artigo científico completo entre muitas outras curiosidades e factos :


http://www.revealingthelink.com/

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Exposição Darwin - O Grande Final

A exposição “A Evolução de Darwin” está a chegar ao fim. De facto, esta é a última semana da exposição.
Olhando para trás, só se pode concluir uma coisa: esta exposição tem sido um enorme sucesso, pois todos os objectivos foram atingidos e ultrapassados. Penso que, entre outros factores, estes resultados devem-se, essencialmente, ao facto da exposição ter sido realizada e dirigida para um público de todas as idades, sendo os conceitos de fácil compreensão para todos.
Agora que nos aproximamos do final, a festa vai continuar. No fim-de-semana de encerramento, dias 23 e 24 de Maio, a Fundação Calouste Gulbenkian continua a promover diversas iniciativas. Paralelamente à exposição, vão ser realizadas conferências, concertos musicais, peças de teatro, Workshops práticos e no jardim, que terão início logo às 9h30. Deixo aqui algumas sugestões:

Conferências:
Carlos Marques da Silva: “Darwin geólogo e o paradoxo da biodiversidade”.
José A. Feijó: “Tudo o que sempre quis saber acerca de sexo (em plantas)”.
António Frias Martins: “E se Darwin voltasse agora... aos Açores?”
Octávio Mateus: “O que Darwin não sabia sobre os dinossauros”.
Mark Stoneking: “Human evolution: the molecular perspective”.
Peter e Rosemary Grant: “The evolution of Darwin’s finches”.

Teatro:
“O professor de Darwin”.
“A conferência de um macaco”.

Workshops:
“Ilustração científica”
“Como se faz uma montanha?”
“Diagnosticando Darwin: Dr. House visita Down House”
“A evolução do vírus da gripe”
Observação de aves
Construção de ninhos


Publicado simultaneamente em: www.armariumlibri.blogspot.com

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Simpósio Fronteiras do Humano

Vai decorrer já no próximo dia 22 de Maio, das 10 e 30 às 18 horas, no auditório Armando de Castro do ISPA, o simpósio Fronteiras do Humano.

O simpósio tem como objectivo reunir investigadores de diferentes áreas, que estudem a nossa espécie e discutir os limites e o nível de complementariadade entre cada perspectiva disciplinar, as fronteiras, barreiras e articulações entre as várias disciplinas.

A entrada é livre, mas terão de efectuar as pré-inscrições em centro.biociencias@ispa.pt

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Voluntários para actividades de divulgação de ciência



A Associação Viver a Ciência (www.viveraciencia.org) procura voluntários para a realização de actividades de divulgação de ciência para o grande público. Estas actividades decorrerão em dois eventos:

- A grande final da exposição "A Evolução de Darwin", no fim de semana 23 e 24 de Maio, na Fundação Calouste Gulbenkian

- O mercado "Mundo Mix", 29, 30 e 31 de Maio, no Castelo de São Jorge.

Esta constitui uma oportunidade para contactarem com cientistas e o público em geral. As actividades são sobre o tema da evolução, biodiversidade e diversidade genética e têm como modelo os caracóis terrestres.
Os voluntários receberão formação em data a combinar na semana anterior ao evento.

Para mais informações por favor contactar:
Raquel Gaspar (rgaspar@viveraciencia.org)

domingo, 10 de maio de 2009

Conferência sobre Evolução



Vai decorrer já na próxima quarta-feira, dia 13 de Maio, pelas 14 horas no Auditório Pessoa Vaz da Universidade Lusófona de Humanidades e Técnologias, a conferência:

Evolução em Debate: De Darwin à actualidade

Vamos contar com presença de 3 grandes oradores, Doutor Frederico Almada, Doutor Octávio Mateus e Doutor André Levy, no que será um debate entre os 3 e o público, sobre a Evolução na perspectiva de 3 mentes diferentes, desde Richard Owen e Charles Darwin, até aos dias de hoje e aos Evolucionistas modernos.

A conferência terá uma duração de apróximadamente 2 horas, com um ligeiro coffee brake pelo meio.

Contamos com a vossa presença e em caso de dúvidas, contactem-nos para o biolusofona@gmail.com

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Bolsas de Integração na Investigação 2009/2010

No âmbito do Programa Ciência 2008, o ITQB oferece Bolsas de Integração na Investigação (BII) a estudantes do ensino superior (1º ciclo) dos cursos de ciências e tecnologias.

Os estudantes serão integrados num dos laboratórios do ITQB onde participarão num projecto de investigação em curso sob a supervisão de um investigador doutorado do ITQB. Ao projecto de investigação realizado ao longo de um ano, e após uma avaliação positiva, correspondem 15 ECTS (Curso de Iniciação à Investigação).

Candidatura:

As candidaturas devem incluir carta de motivação, indicando os laboratórios/projectos a que se candidata, e curriculum vitae detalhado (incluindo lista e classificações das disciplinas realizadas).

As candidaturas devem ser enviadas para bii@itqb.unl.pt

Duração e valor da bolsa:

As Bolsas de Integração na Investigação Científica têm duração de 12 meses. O valor da bolsa é 140 euros mensais.

Prazos:

As candidaturas estão abertas entre 4 de Maio e 15 de Junho. A fase selecção terá lugar até 15 de Julho. As bolsas devem ter início entre 1 de Setembro e 1 de Dezembro

Ver regulamento


Laboratórios que recebem estudantes do 1º ciclo em 2009/2010:


  • Laboratório de Sinalização Celular em Drosophila

  • Laboratório de Superfícies Celulares e Patogénese Bacteriana

  • Laboratório de Química Bio-orgânica

  • Laboratório de RMN Biomolecular

  • Laboratório de Desenvolvimento Microbiano

  • Laboratório de Biodinâmica de sistemas

  • Laboratório de Biologia Celular Bacteriana

  • Laboratório de Interacção Molecular e RMN

  • Laboratório de Glicobiologia

  • Laboratório de Química de Coordenação e Supramolecular

  • Unidade de Cristalografia Macromolecular

Para mais infornações ir ao site

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O equilíbrio perfeito entre a arte e a Ciência

O que é uma ecosfera??



O primeiro ecossistema totalmente fechado é um elemento de aprendizagem sobre a vida no nosso planeta e seres vivos.



A Ecosfera original (Ecosferas®) nasce da investigação aeroespacial da NASA. Buscavam-se sistemas fechados no espaço onde os astronautas pudessem viver em viagens longas. Queria-se um ambiente auto-suficiente, que produzisse alimentos e oxigênio para a tripulação e conseguisse manter a água e o ar limpo e reutilizável. Fruto destas experiências nasceram as Ecosferas do grupo internacional Ecospheres. A NASA cedeu esta tecnologia para que as pessoas pudessem entender melhor o equilíbrio na natureza. E estes pequenos mundos tão fascinantes são as Ecosferas.


Referências da Nasa a Ecosferas/Ecospheres:
http://spaceplace.nasa.gov/sp/kids/earth/wordfind/
http://www.nas.nasa.gov/About/Education/SpaceSettlement/teacher/lessons/bryan/ecosys/

É o primeiro ecossistema totalmente fechado; um mundo miniatura completo e auto-suficiente integrado numa bola de vidro. Facilmente manipulável, uma Ecosfera é um elemento de aprendizagem que nos proporciona informação interessante acerca da vida no nosso planeta, assim como uma demonstração da tecnologia para a futura exploração do espaço.


Num substrato de água marinha filtrada, habitam os camarões vermelhos, junto a microorganismos activos e algas. Dado que a Ecosfera é um ecossistema auto-suficiente, não é necessário nenhum alimento externo. Deve-se simplesmente proporcionar à Ecosfera uma quantidade de luz indirecta natural ou artificial que permita manter o ciclo biológico para poder apreciar este conjunto de arte e ciência, beleza e equilíbrio. Porque se trata de um eco-sistema fechado e independente, os recursos vivos das Ecosferas funcionam sem contaminar o meio-ambiente, de forma que a Ecosfera não necessita limpeza e requer apenas um cuidado mínimo. A esperança média de vida das Ecosferas é de dois a cinco anos, isto apesar de haver casos em que os camarões chegaram aos vinte anos na sua Ecosfera. Veja no manual de instruções para mais informação sobre a Ecosfera.




Uma Ecosfera é muito mais que uma inovação científica; trata-se de um trabalho artístico. Um tesouro vivo para possuir ou oferecer a alguém especial. Cada Ecosfera cria-se artesanalmente para conseguir um equilíbrio estético que consegue decorar qualquer ambiente, seja a nossa casa, um escritório, uma sala de espera ou uma loja.

O ecossistema é formado pelos camarões, água do mar filtrada, algas, bactérias, gorgonia e gravilha. Este tipo de camarões foi escolhido porque não exibem um carácter agressivo entre si.




A gorgonia, a gravilha e o vidro proporcionam superfície ao ecossistema. Tais superfícies actuam como áreas onde os organismos podem depositar-se. Apesar de, no seu estado natural, as gorgonias serem seres vivos, dentro da Ecosfera a gorgonia é um material de grande valor decorativo, mas sem vida, que foi colhida a mão para cada Ecosfera. A Ecosfera é um claro exemplo de desenvolvimento sustentável que funciona à base de energia, mas que requer muito pouca quantidade desta. É uma pequena bateria biológica que armazena energia luminosa transformada bioquimicamente. Um excesso de energia luminosa pode alterar o equilíbrio do sistema, uma vez que estimularia um excessivo crescimento das algas, o qual levaria a que as algas consumissem rapidamente os limitados recursos nutrientes existentes no sistema de forma a que o sistema não conseguisse produzir a quantidade necessária para a sua manutenção. A luz, junto com o dióxido de carbono da água, permite que as algas produzam oxigénio. Os camarões respiram o oxigénio da água e nutrem-se das algas e das bactérias. As bactérias transformam os dejectos dos animais em nutrientes para as algas. Os camarões e as bactérias também produzem dióxido de carbono utilizado pelas algas para produzir oxigénio.




A temperatura também afecta a saúde da Ecosfera. Manter a temperatura constante aumentará a sua viabilidade. O funcionamento do eco-sistema de forma esquemática seria algo assim (por gráfico em movimento) Basicamente os camarões comem algas e bactérias. Se os observamos de perto, podemos vê-los alimentando-se colhendo bactérias e algas das paredes da Ecosfera.



Mesmo se as algas verdes não são visíveis, há uma grande quantidade de outros tipos de algas e bactérias que podem servir de alimento aos camarões. Os camarões comem também os seus antigos exoesqueletos. As imagens pálidas similares a camarões translúcidos que se podem observar por vezes no fundo são os seus antigos exoesqueletos (os camarões são crustáceos cujo esqueleto é externo e não interno). Depois de se desprender o velho exoesqueleto, um novo se expande e endurece.




retirado do site:http://www.ecosferas.com/view_ecosferas/index.php?lang=po

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Plantas Medicinais Antimaláricas usadas na medicina tradicional de S.Tomé e Príncepe


Na próxima Quinta-Feira dia 7 de Maio às 17 horas na sala 2.4.16 a professora Maria do Céu Madureira do Instituto Superior de Saúde Egas Muniz trará um tema de Etnobotanica a mais uma palestra NEBULis:

PLANTAS MEDICINAIS ANTIMALÁRICAS USADAS NA MEDICINA TRADICIONAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

Resumo: Tendo em conta o elevado número de casos de malária por P. falciparum resistente à cloroquina em STP, pretendemos dar o nosso contributo para a melhoria das condições de saúde da população, através da Investigação da Actividade Antimalárica de plantas medicinais usadas na Medicina Tradicional, e através do desenvolvimento de novos compostos que possam ser usados para o controlo da malária, nomeadamente compostos activos contra Plasmodium falciparum resistente à cloroquina.

Levou-se a cabo um estudo etnofarmacológico de 13 plantas medicinais usadas pelos terapeutas tradicionais de STP no tratamento de malária e/ou febres. Este estudo corroborou o uso tradicional da maioria das plantas medicinais, e a sua actividade farmacológica foi comprovada laboratorialmente. Foram igualmente realizados estudos fitoquímicos biodireccionados e ensaios de toxicidade nas plantas que apresentaram melhores resultados de actividade antimalárica.


A planta Tithonia diversifolia foi submetida a Ensaios Fitoquímicos , por ser a que apresentou os melhores resultados de actividade antimalárica e simultaneamente apresentar garantias de inocuidade, relativamente aos resultados de toxicidade, pelo que poderá servir de base para um futuro desenvolvimento de novos fármacos antimaláricos.



A malária é a mais importante doença parasitária das regiões tropicais. Nas últimas décadas tem-se vindo a assistir a um aumento e a uma disseminação alargada da resistência aos fármacos antimaláricos mais comuns, o que se torna ainda mais grave devido ao custo proibitivo de fármacos mais eficazes, para a grande maioria das populações destas áreas. Há uma necessidade urgente de novos compostos terapêuticos, facilmente acessíveis e de baixos custos. Uma das possíveis fontes destes tratamentos mais acessíveis poderá advir do estudo e desenvolvimento de medicamentos à base de plantas, utilizados localmente na medicina tradicional. De facto, o reconhecimento e a validação de práticas de medicina tradicional e a procura de agentes terapêuticos derivados de plantas, pode levar ao estabelecimento de novas estratégias no controlo da malária.


Com este nosso trabalho, propusemo-nos avaliar a actividade antimalárica de algumas das plantas medicinais mais usadas pelos terapeutas tradicionais de S. Tomé e Príncipe , país onde mais de dois terços da população vive em regiões onde a malária é endémica. Tendo em conta o elevado número de casos de malária por P. falciparum resistente à cloroquina em STP, levou-se a cabo um estudo farmacológico de 13 plantas usadas no tratamento de malária e/ou febres. Este estudo corroborou o uso tradicional da maioria das plantas medicinais, e a sua actividade farmacológica foi comprovada laboratorialmente. Foram igualmente realizados ensaios de toxicidade, utilizando metodologia recomendada pela OMS. A planta Tithonia diversifolia foi submetida a Ensaios Fitoquímicos , por ser a que apresentou os melhores resultados de actividade antimalárica e simultaneamente apresentar garantias de inocuidade, relativamente aos resultados de toxicidade, pelo que poderá servir de base para um futuro desenvolvimento de novos fármacos antimaláricos. Com os resultados obtidos foi possível isolar e identificar pela primeira vez o principal composto responsável pela actividade antimalárica da planta, a Tagitinina C , e foi determinada a respectiva actividade antiplasmódica contra estirpes de P. falciparum resistente à cloroquina.


Todos os resultados obtidos foram apresentados ao Ministério da Saúde de STP, antes da sua publicação ou apresentação em Congressos Internacionais, de forma a permitir uma futura utilização local de medicamentos eficazes, seguros e economicamente viáveis, e tentando garantir deste modo que os benefícios resultantes desta investigação possam ser aproveitados e usufruídos pela população e pelos terapeutas tradicionais que forneceram os conhecimentos tradicionais que serviram de base a este estudo.


retirado do site

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Andaluzia quer enviar linces ibéricos para Silves



O executivo regional da Andaluzia exigiu ao governo espanhol que autorize com urgência o envio de linces ibéricos para o Algarve porque os centros de recuperação estão sobrelotados.


No jornal diário espanhol ABC lê-se que o ideal seria "começar a enviar já alguns exemplares de linces ibéricos para Portugal, pois as novas crias vão necessitar nos próximos meses de mais espaço para crescer junto às suas progenitoras". A directora da Conselharia do Meio Ambiente da Andaluzia, Marina Martín, declara ao diário espanhol, que a trasladação dos linces ibéricos - os felinos mais ameaçados do mundo - para o centro de Silves, no interior do Algarve, se deve efectuar o "mais tardar até antes do Outono", porque os novos partos "podem saturar os três centros de criação em cativeiro existentes em Espanha".

Em 31 de Agosto de 2007 foi celebrado um protocolo entre os ministros do Ambiente de Portugal e Espanha a prever a transferência de linces para Portugal, mas falta agora celebrar um novo protocolo para estabelecer em detalhe o número de linces que vão chegar a Silves e de quem é o material genético.

O acordo tem como objectivo preservar uma espécie animal em vias de extinção do Planeta.
Em declarações à Agência Lusa, Lurdes Carvalho, do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), estima que antes do Verão seja possível abrir o centro de reprodução.
Lurdes Carvalho, que coordena o Plano de Acção para a conservação do lince ibérico em Portugal salvaguarda, no entanto, que a data de inauguração do centro para os felinos depende do processo de assinatura do novo protocolo.

A equipa que vai trabalhar no primeiro Centro Nacional de Recuperação do Lince Ibérico em Portugal está na fase de selecção e há mesmo um tratador que já recebeu formação, mas o número de elementos da equipa ainda não está definido, porque tudo depende do número de linces ibéricos transferidos para o centro de reprodução.

O Centro Nacional de Recuperação do Lince Ibérico em Portugal vai ter capacidade para acolher 16 linces reprodutores, sejam machos ou fêmeas, e as suas crias, mas o número de animais a receber pode ser aumentado.

Cada um dos 16 cercados terá mil metros quadrados com vegetação mediterrânica.
Em Espanha existem cerca de 60 linces ibéricos, criados em cativeiro e que estão distribuídos pelos centros de El Acebuche (Doñana), La Olivilla (Sierra Morena) e no Zoobotánico de Jerez, embora existam outros exemplares em estado selvagem.

Esta Primavera, os três centros de recuperação espanhóis estão, contudo, no limite máximo da capacidade e as autoridades locais da Andaluzia temem que, com a chegada de novas crias de linces, não haja espaço suficiente para todos os animais.

As obras do primeiro Centro Nacional de Recuperação do Lince Ibérico "estão praticamente terminadas", disse à Lusa fonte das Relações Públicas da Águas do Algarve, empresa responsável pela construção.

"O centro está praticamente concluído, falta a parte dos arruamentos e embelezamento do exterior", acrescentou a mesma fonte, referindo que a obra ronda um investimento de cerca de 10 milhões de euros.

A União Europeia vai disponibilizar ao abrigo do programa INTERREG 1,2 milhões de euros para a reintrodução do lince ibérico e, até 2011, os cientistas que trabalhem sobre recuperação do lince ibérico terão 25,6 milhões de euros para aplicar num programa de luta contra o desaparecimento da espécie.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Curso de Conservação de Fauna em Portugal - Inscrições Abertas

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