quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pesticidas podem diminuir populações de abelhas

A população de abelhas e de outros insectos polinizadores diminui devido à sua alegada desorientação provocada pelo uso de pesticidas, admitem cientistas do Centro de Neurociência da Universidade escocesa de Dundee.

Os cientistas estudarão durante os próximos quatro anos os movimentos de 2500 insectos, nos quais colocaram um “microchip” na cabeça, cita o jornal "The Times". Serão ainda pesados à entrada e à saída das colmeias para averiguar quanto polén e néctar transportam.

Próximo de três dessas colmeias há o uso de pesticidas, enquanto noutras tantas não se utilizam essas substâncias. Vai assim ser avaliada a hipótese de que os animais sujeitos aos efeitos dos pesticidas ficam mais desorientados, ou seja, os investigadores vão verificar se as substâncias afectam negativamente a memória, a capacidade de comunicação e o sentido de orientação.
Apesar de haver pesticidas que demonstraram não ter efeito, os investigadores pretendem perceber se a sua combinação tem consequências negativas para os insectos.

Informação retirada do site

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Insectos em Ordem

A exposição Insectos em Ordem inaugurou ao público no passado dia 28 de Maio. Esta é uma grande exposição sobre a diversidade de insectos, em que cada um faz o seu próprio percurso.


Os visitantes recebem, à entrada, um exemplar de um insecto que deverão identificar.

Os 600 m2 de área expositiva são um gigantesco “labirinto”, uma chave de identificação que, passo a passo, nos conduz ao módulo da Ordem a que pertence o exemplar.

A exposição é interactiva de uma forma muito inovadora, acessível ao público de todas as idades: propomos um jogo-de-pista, com o desafio a cada visitante para ser “biólogo por uma hora” e identificar o espécime que tem na mão, utilizando para isso as pistas espalhadas ao longo do espaço expositivo.


Para além da sua componente didáctica, a exposição mostra que a divulgação científica é um gesto cultural: a transferência de conhecimento pode ser divertida se aliada de forma correcta aos canais de cultura que todos já conhecem.

Esta exposição pode ser visitada no Antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres (Museus da Politécnica) de 3ª feira a Domingo, entre as 10 e as 19h, até dia 28 de Novembro de 2010."

retirado do site

domingo, 13 de junho de 2010

Café do Mar na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

No próximo dia 18 de Junho pelas 17h realizar-se o "Café do Mar" na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. A iniciativa consiste numa "conversa" entre pessoas que se preocupam com o Mar. Esta iniciativa surge integrada nas comemorações do centenário da FCUL. O objectivo desta conversa é sensibilizar a Sociedade Civil para os problemas do Mar e a sua importância, e dar também a conhecer os projectos que estão a ser desenvolvidos na Faculdade. Vão marcar presença várias personalidades ligadas directa ou indirectamente ao Mar bem como outras figuras da Sociedade Portuguesa, como o Dr. Mário Soares e o Professor Mário Ruivo, entre outros.

retirado do site

terça-feira, 8 de junho de 2010

Hispaniolan solenodon: espécie existe há 76 milhões de anos

Investigadores do projecto "The Last Survivors" (Os Últimos Sobreviventes) estão a tentar salvar, na República Dominicana, um dos mais estranhos e mais antigos mamíferos da Terra: o Hispaniolan solenodon.

Esta espécie, que existe há 76 milhões de anos, é considerada um “fenómeno” da natureza na medida em que resistiu a todas as transformações que ocorreram no planeta Terra ao longo dos tempos, enquanto as outras formas de vida ao seu redor foram extintas.


Contemporâneo dos dinossauros, o Hispaniolan solenodon passou por uma série de mudanças como, por exemplo, aquando da formação da actual ilha de São Domingos, que alberga o Haiti e a República Dominicana. Nessa altura, um pedaço de terra ligado à grande massa que hoje forma a América do Norte se soltou, levando consigo alguns mamíferos que se alimentavam de insectos (os antepassados do solenodon).

Passados 11 milhões de anos, deu-se a extinção dos dinossauros, sendo que o planeta foi dominado pela escuridão, o que foi devastador para várias espécies. Mas ainda assim, o Hispaniolan solenodon sobreviveu.

As adversidades não terminaram por aqui e a chegada do Homem a este território, há seis mil anos, representou um novo desafio para este animal. Se até aí havia 25 espécies de mamíferos terrestres na ilha, apenas duas resistiram à presença humana, entre as quais o
Hispaniolan solenodon.

Porque sobreviveu?


"Há um conceito de que o Hispaniolan solenodon é um 'fóssil vivo', porque parece ter retido algumas características ancestrais", disse Sam Turvey, da Sociedade Zoológica de Londres, que está a colaborar no projecto.

Uma dessas características é a ranhura nos seus dentes, que lhe permite injectar veneno nas suas presas, um traço único entre os mamíferos actuais.

As dimensões deste animal também pode ter contribuído para a sua sobrevivência, especialmente durante a chegada de Cristóvão Colombo à ilha, em 1492. Na época, os ratos que estavam no navio invadiram o território e, se fosse menor, o Hispaniolan solenodon, que é do tamanho de um coelho, provavelmente teria sido devorado pelos “invasores”. Se fosse maior, poderia também ter-se tornado numa presa para os humanos.

retirado do site

terça-feira, 1 de junho de 2010

Olhares da Biodiversidade


É já no sábado, dia 5 de Junho, pelas 11 horas, que poderão visitar a exposição fotográfica de Maria José Sobral intitulada "Olhares da Biodiversidade", no Espaço Monsanto em Lisboa.
Com o objectivo geral de promover a reflexão sobre os problemas da conservação da Biodiversidade, a fotógrafa fez uma recolha dos cinco animais mais emblemáticos, recuperados no LX CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa), dando assim a conhecer um trabalho com mais de 14 anos a favor da protecção da Biodiversidade.

Para mais informações sobre a exposição ou sobre o LX CRAS veja aqui