sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Conferência sobre Ecologia e Conservação de Anfíbios

No dia 30 de Abril de 2010, “Save the Frogs Day” - dia internacional da conservação dos anfíbios, decorrerá na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa uma conferência onde será apresentado um conjunto excepcional de trabalhos nacionais e internacionais sobre este grupo faunístico particularmente sensível e tão frequentemente negligenciado.
Os anfíbios são particularmente sensíveis a alterações do meio e as suas populações têm vindo a regredir a um ritmo preocupante em todo o planeta, devido a um conjunto alargado de ameaças. Nos últimos 20 anos crê-se que se terão extinguido 168 espécies de anfíbios a nível mundial, um número alarmante que se prevê que continue a aumentar nas próximas décadas. Apesar de ainda não se ter extinguido nenhuma espécie de anfíbio em Portugal, o panorama nacional não é animador, estando ameaçados pela destruição de habitat e desaparecimento de zonas húmidas para urbanização, monoculturas florestais exóticas, barragens e infra-estruturas viárias, poluição de rios e ribeiras, introdução de espécies exóticas, perseguição directa.

Neste contexto, e associado à iniciativa 2010 - Ano Internacional da Biodiversidade, o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO-UP) e a Naturlink estão a organizar a conferência “Ecologia e Conservação de Anfíbios”, na qual serão apresentados os resultados de diversos projectos nacionais e internacionais relativos à ecologia e conservação destes animais, discutindo as principais ameaças a que estão sujeitos e como as enfrentar. A conferência decorrerá no próximo dia 30 de Abril de 2010, no auditório nº 2 da Fundação Calouste Gulbenkian (Av. de Berna , nº 45A, Lisboa).


As inscrições deverão ser efectuadas até ao dia 09 de Abril de 2010.


Toda a informação referente à conferência, nomeadamente, programa e inscrição pode ser consultada aqui.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Mosquito geneticamente modificado pode reduzir a propagação da dengue

Investigadores das universidades de Oxford e da Califórnia desenvolveram uma nova variedade de mosquitos geneticamente modificada capaz de reduzir a transmissão do vírus da dengue.

De acordo com o estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", nesta nova variedade de mosquito, as fêmeas não conseguem voar devido à interrupção do desenvolvimento dos músculos das asas. Esta medida poderá evitar a propagação da doença, na medida em que tendo dificuldade em sair da água, as fêmeas não conseguem reproduzir e alimentar-se de sangue.

Já os machos não apresentam qualquer alteração a nível genético, mas ao acasalarem com as fêmeas geneticamente modificadas, os mosquitos fêmea da geração seguinte nascem sem poder voar.

Embora esta experiência só tenha sido realizada em laboratório, os investigadores ambicionam que esta nova variante de insecto possa ser libertada na natureza em 2011, o que representaria o desaparecimento dos mosquitos nativos num espaço de seis a nove meses.

A dengue, que é transmitida pela picada da fêmea do mosquito "Aedes aegypti", afecta anualmente entre 50 e 100 milhões de pessoas. Embora já haja estudos sobre a sua cura e prevenção, o uso generalizado de uma vacina contra este vírus ainda poderá levar muitos anos, pelo que os investigadores acreditam que o controlo dos mosquitos será a única forma de abrandar esta doença.

"Se reduzirmos o número de mosquitos, poderemos reduzir a transmissão da dengue e com isso a mortalidade de pessoas", refere Anthony James, professor de microbiologia e genética molecular na Universidade da Califórnia.

Esta proposta representa ainda uma alternativa segura e eficiente para combater a dengue sem se recorrer a insecticidas, que libertam sempre resíduos tóxicos. Além disso, de acordo com os investigadores, todos os habitantes das áreas tratadas beneficiariam desta medida, pelo que a sua aplicação noutras espécies de mosquitos transmissores de doenças como a malária ou a febre do Nilo Ocidental também seria plausível.

Retirado do site

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Pico de Productividade durante os Exames!

Retirado do site

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Jogo de Volei

O BioC.E.L. vem por este meio informar que foi marcado um jogo de volei para o dia 3 de Março (4ª feira) das 16h às 18h no Estádio Universitário. O preço será de 2,50€ para despesas de aluguer de pavilhão, bola e o restante para juntar para ajudar os alunos nas próximas saídas de campo. Os alunos interessados deverão enviar mail de confirmação para o mail biocelconvivios@gmail.com ou então contactar a Cátia Nascimento ou a Leonor Ferreira até Domingo dia 28 de Fevereiro .
O ponto de encontro será na Cantina às 15.30h. Pedimos que levem o cartão de aluno.

Informamos que o jogo será desmarcado por falta de inscrições (limite mínimo de 10 pessoas).

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Iniciação à identificação de flora silvestre - Árvores e Arbustos 2ª Edição

As árvores e arbustos sustentam inúmeras espécies que aqui vêm assegurados abrigo, locais de reprodução e nidificação, alimento, e refúgio de predadores. Servem de corredor de comunicação nas paisagens entre diversos ecossistemas, aumentando desta forma a diversidade de aves nos terrenos agrícolas devido ao efeito de corredor de ligação.
Têm um papel insubstituível na salvaguarda da biodiversidade, são fonte de regeneração e oxigenação do ar que respiramos, e através da função sequestradora de dióxido de carbono contribuem em larga escala para a diminuição do aquecimento global.
Diminuem a erosão dos solos limitando a escorrência superficial e conservando a água subterrânea fundamental para inúmeras espécies vegetais, diminuindo também o risco de cheias sobretudo nas cidades.
Também as galerias ripícolas constituem uma parte essencial para o funcionamento dos ecossistemas fluviais, pela sua função de filtro biológico de nutrientes e de diversas substâncias poluentes, e pela retenção dos sedimentos da erosão hídrica, fomentando a biodiversidade e a produtividade biológica.
A sua importância em termos paisagísticos e como elementos perenes da estruturação do território é também inquestionável. Para defender e preservar este majestoso património natural é imperativo conhecê-lo.
Este curso pretende iniciar os participantes na identificação das principais famílias de árvores e arbustos autóctones, alertando para importância da sua preservação, bem como apresentar características gerais da ecologia das espécies como os mecanismos de propagação e adaptações ecológicas á perturbação. O curso tem previstas saídas de campo na região.
O curso vai decorrer em Macedo de Cavaleiros nos dias 22 e 23 de Maio, e para mais informação sobre o programa, inscrições e alojamento, ver aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

IV Jornadas da Biologia da Conservação

Diversos fenómenos ambientais como o aquecimento global, a emissão de poluentes, o abandono agrícola ou a desertificação, têm vindo a ser apontados como os principais responsáveis pela perda de biodiversidade e diminuição das populações de algumas espécies.
Neste contexto, a Biologia da Conservação é um ramo da Biologia que tem como principal objectivo manter os níveis de biodiversidade. Estudando a ecologia das populações das espécies ameaçadas e apontando as principais ameaças, propõe medidas de gestão de forma a inverter as actuais tendências de decréscimo.
Através das “Jornadas de Biologia de Conservação”, a associação ALDEIA pretende reunir especialistas portugueses e estrangeiros e todos os interessados nesta temática, para fomentar a partilha de informação e conhecimentos, lançando novas metas e propostas de trabalho futuro.
A 4ª edição deste evento irá decorrer em Campo Maior com o Apoio da Câmara Municipal de Campo Maior e da empresa Delta Cafés. Nesta edição, fazendo o enquadramento no Ano Mundial da Biodiversidade, irão ser abordados temas relacionados com a conservação e importância.

Toda a informação sobre o programa, inscrição e alojamento está disponível aqui.

Projecto LIFE+ Habitat Lince Abutre

No dia 26 de Fevereiro de 2010 (sexta-feira), no Cine-teatro Caridade, em Moura (Pr. Sacadura Cabral), das 11h às 13h, decorrerá a Sessão Pública de Lançamento do Projecto LIFE+ “Habitat Lince Abutre”.
O projecto LIFE+ "Promoção do Habitat do Lince-ibérico e do Abutre-preto no Sudeste de Portugal", cujo acrónimo é “Habitat Lince Abutre”, é coordenado pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN), contando com a parceria de diversas instituições públicas e privadas, entre as quais o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), que, em conjunto com a Fauna & Flora International (FFI), é também co-financiador. São também parceiros o Centro de Estudos de Avifauna Ibérica (CEAI), a Associação de Jovens Agricultores de Moura (AJAM), a Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça (ANPC), a Direcção-Geral de Veterinária (DGV/MADRP) e o Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS).
Financiado a 75% pelo Programa LIFE-Natureza da Comissão Europeia, este Projecto terá a duração de 4 anos.
Este projecto tem como objectivos contribuir para a conservação dos habitats de espécies como o lince e o abutre-preto, com vista ao estabelecimento de populações residentes no sudeste de Portugal, uma das suas zonas históricas de ocorrência. Entre as várias acções a desenvolver no âmbito deste projecto e que vão ver divulgadas na sessão de lançamento contam-se workshops, diversas acções de conservação de habitats / formações vegetais e das espécies alvo e das suas presas principais e respectiva monitorização, caracterização sanitária das populações de espécies que partilham o habitat com o lince, plano de mitigação do uso de venenos, em cooperação com o programa Antídoto, contributos para a elaboração do Plano de Acção para a Conservação do Abutre-preto e articulação próxima com o Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico, bem como a promoção da Rede Natura 2000 e a divulgação nos media de todo o projecto.

retirado do site

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Viagem à Costa Rica para celebrar Ano Internacional da Biodiversidade

O jornal Ciência Hoje, em parceria com a Geotur/Star, organizam uma viagem de turismo científico à Costa Rica. A visita inclui os parques nacionais de Tortuguero e Arenal, reserva natural de Monteverde, vulcão e cataratas de San Jose. Esta viagem tem a opção de ser prolongada por 5 dias na Praia "El Conchal". A viagem tem uma duração de 11 dias e começa a 23 de Julho.


As inscrições terminam dia 21 de Maio.


Para consultar o programa da viagem e realizar a pré-inscrição na viagem à Costa Rica clique aqui.


Veja aqui um video informativo da viagem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Curso de Botânica

Curso de Botânica organizado pela Sociedade Portuguesa de Botânica vai-se realizar entre os dias 26 de Abril e 1 de Maio de 2010, na Herdade da Coitadinha, no Parque de Natureza de Noudar, em Barrancos.
Brevemente poderão encontrar mais informações no site da SPBotânica, www.spbotanica.pt .
As inscrições abrem dia 15 de Fevereiro.
Vai ser um curso essencialmente prático, com bastantes saídas de campo.
Retirado do site

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Projecto Biomares contribui para o registo de 220 novas espécies na Arrábida


No Ano Internacional da Biodiversidade (2010), o projecto Biomares, coordenado pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR), contribui com a adição de 220 novos registos de espécies para o Parque Marinho Professor Luiz Saldanha (Arrábida).

De acordo com o CCMAR, a monitorização que o Projecto LIFE Biomares tem realizado no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha desde 2007, "veio acrescentar 220 novas espécies à já longa lista de registos dentro do Parque Marinho. Este acréscimo vem confirmar mais uma vez, a importância desta região como “hot spot” da biodiversidade, e eleva para 1320 o número de espécies registadas para o local", referem os responsáveis.

De acordo com os dados recolhidos, este acréscimo inclui, entre outras, 37 espécies de peixes, 21 espécies de crustáceos, 21 espécies de bivalves, 76 espécies de poliquetas, e 4 espécies de equinodermes.

Duas das espécies que constam nos novos registos, no caso o cação-liso, Mustelus mustelus e o cação-perna-de-moça, Galeorhinus galeus, que são mencionados na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas do IUCN com o estatuto de "vulnerável". Uma terceira espécie, a raia-branca, Rostroraja alba, está mencionada com o estatuto de "em perigo".

Retirado do site

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Libertação de uma coruja-do-mato recuperada no CERVAS


Dia 17 de Fevereiro em Avis (Portalegre)‏ O CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens) pretende divulgar a devolução à natureza de uma coruja-do-mato recuperada neste centro, acção realizada em parceria com a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Esta ave ingressou no CERVAS por intermédio do Parque Natural da Serra de São Mamede, após ter sido recolhida junto a uma estrada na zona de Avis, por uma equipa do SEPNA da GNR de Ponte de Sor. O animal apresentava algumas lesões ligeiras, compatíveis com atropelamento. Será agora devolvida ao seu local de origem, com a colaboração da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Para qualquer informação e/ou para confirmação de presença nestas acções, agradecemos contacto através do e-mail cervas.pnse@gmail.com ou do telefone 962714492 (CERVAS).
Poderá também auxiliar na divulgação destas acções encaminhando este e-mail.

Agradecendo toda a atenção e disponibilidade,

Os melhores cumprimentos
A Equipa do CERVAS

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Campanha de Apadrinhamentos RIAS'10


O RIAS encontra-se a desenvolver uma campanha que permite o apadrinhamento de um animal selvagem que se encontre em recuperação no centro.

Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua devolução à Natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação) e receberá um certificado de apadrinhamento. Poderá também solicitar informações e fotos do animal apadrinhado. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do RIAS para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.

Mais informações sobre o apadrinhamento consultar o site

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pentágono financia projecto de desenvolvimento de organismos sintéticos imortais


A agência do Pentágono DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) vai investir seis milhões de dólares para a pesquisa na criação de organismos sintéticos com capacidade de viverem para sempre.

O DNA desses organismos será manipulado para os fazer imortais ou morrerem quando lhes for indicado. Este projecto para criar vida artificial será desenvolvido a partir deste ano e poderá ter propósitos militares.

O projecto, intitulado «BioDesign», foi apresentado no programa de financiamento para 2011 desta agência e já está a provocar polémica.

Em alguns meios de comunicação já se fala da criação de “replicantes”, como no famoso filme de Ridley Scott, «Blade Runner», baseado livro de ficção científica escrito em 1968 por Philip K. Dick.

O que se pretende, pode ler-se no resumo do projecto é “eliminar a aleatoriedade do avanço evolutivo natural, principalmente através da engenharia genética e das tecnologias de biologia molecular, para se conseguir produzir um determinado efeito”.

No documento diz-se ainda que o objectivo é “desenvolver uma sólida compreensão dos mecanismos colectivos que contribuem para a morte da célula de modo a permitir a criação de uma nova geração de células regenerativas que podem ser programadas para viver indefinidamente”.


retirado do site

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O BioC.E.L. espera por TI !!

O BioC.E.L. (Bio Conselho de Estudantes de Biologia) procura alunos interessados, com mentalidade visionária e espírito de equipa.
Se estiveres motivado para trabalhar connosco em prole dos alunos do nosso curso, contacta-nos através do e-mail: biolusofona@gmail.com.

Fóssil de tartaruga com 90 milhões de anos descoberta por portugueses

Paleontólogos portugueses descobriram o fóssil de uma espécie de tartaruga ainda desconhecida, com 90 milhões de anos, durante uma expedição científica a norte de Luanda, anunciou em Lisboa fonte da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa.
Em comunicado, salienta-se que a descoberta ocorreu em Abril de 2005 nas rochas cretácicas a norte de Luanda pelo paleontólogo Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã. O estudo contou com a participação de paleontólogos de Portugal, Estados Unidos, Angola e Holanda.

O achamento do crânio fóssil de tartaruga marinha de grandes dimensões ocorreu durante uma expedição da «National Geographic», com o paleontólogo norte-americano Louis Jacobs, da Southern Methodist University, autor do livro «Em busca dos dinossauros africanos». O projecto contou ainda com a colaboração da Universidade Agostinho Neto, de Angola.
A descoberta foi baptizada de Angolachelys mbaxi, em que o nome Angolachelys significa “tartaruga de Angola”, e mbaxi é a palavra em kimbundo, língua do noroeste de Angola, para tartaruga. Segundo o estudo publicado numa revista científica da especialidade, liderado pela equipa portuguesa, reconhece a existência de um grupo distinto de tartarugas marinhas ao qual dá o nome de Angolachelonia.

Este tipo de tartarugas evoluiu no Atlântico norte e a Angolachelys é o primeiro fóssil descoberto deste grupo no hemisfério sul, após a abertura do Atlântico sul, há 100 milhões de anos. A descoberta hoje anunciada sucede à do lagarto marinho Angolasaurus, feita na mesma área, em 1964, numa descrição de Miguel Telles Antunes, e sugere o Atlântico sul como um corredor de passagem para répteis, o que permite ajudar à “compreensão das migrações da fauna marinha com a abertura do Atlântico sul”, lê-se no comunicado.

“Actualmente existem numerosas espécies dos dois grupos em África, mas o mesmo não ocorria há 90 milhões de anos, e a Angolachelys é a mais antiga tartaruga criptodira de todo o continente”, conclui o comunicado.

Informação Retirada do site

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Seminário “A Neve – importância natural, cultural e económica”


A serra da Estrela constitui a região do território português em que, por regra, se registam as precipitações mais elevadas e os valores de temperatura mais baixos, sendo, naturalmente, o local onde a queda de neve é mais regular e abundante.
Embora a neve e as paisagens nevadas sejam consideradas, em grande medida, apenas um suporte físico para a realização de desportos de Inverno ou como um meio de diversão, não deve ignorar-se o facto de que na forma sólida se encontram armazenados cerca de três quartos da água potável do planeta Terra e que a sua fusão permite a recarga lenta e gradual dos aquíferos, linhas de água, lagos e barragens. Por outro lado, as condições adversas dos climas de montanha têm um profundo impacto na ecologia, fisiologia, comportamento e distribuição dos seres vivos, bem como sobre os modos de vida das populações humanas que habitam nestas regiões.
Assim, a realização deste encontro tem como objectivo principal abordar aspectos ambientais, científicos e económicos dos ecossistemas de montanha e, em particular, do recurso neve, e deverá considerar temáticas tão diversas como a Geomorfologia, a Climatologia, a Botânica, a Zoologia, a Antropologia, o Desporto e o Turismo.
Consultar também o Programa, a Organizaçao e o Alojamento.
Ficha de Inscrição e preço da inscriçao disponível aqui.
retirado do site


Cão da pradaria pode ter a linguagem mais avançada do mundo animal



O cão da pradaria de cauda curta (Cynomys gunnisoni) pode ter a linguagem mais sofisticada do mundo animal, de acordo com Con Slobodchikoff, investigador do departamento de Biologia da Northern Arizona University que estuda há vários anos o reportório vocal deste pequeno roedor.

De acordo com o investigador, com um único latido, o cão da pradaria de cauda curta consegue alertar sobre o tipo e a direcção de um predador. Caso esta descoberta seja confirmada por estudos mais complexos, poder-se-á dizer que estes roedores comunicam entre si de uma forma mais complexa do que os macacos ou os golfinhos.
Para realizar a sua investigação, Slobodchikoff, juntamente com a sua equipa, acompanhou ao longo de 30 anos estes animais, gravando os seus sons em diferentes circunstâncias. Além disso, foram realizadas diversas experiências, em que os investigadores apresentavam diferentes modelos de predadores, como coiotes, falcões ou texugos, e gravavam as diferentes respostas dos cães da pradaria perante estes animais.

"Cães da pradaria têm a linguagem natural mais complexa descodificada até agora. Têm palavras para diferentes predadores e para descrever as características individuais de predadores diferentes, por isso é uma língua muito complexa, que tem muitos elementos", afirmou Slobodchikoff.

Os investigadores consideram que, por estes roedores enfrentarem tantos predadores, desenvolveram sons diferentes para qualificá-los, usando latidos que contêm números diferentes de vocalizações rítmicas e modulações de frequência. Deste modo, verificaram que, apesar de os cães da pradaria terem tonalidades vocais diferentes, tal como os humanos, usam as mesmas “palavras” para descrever os mesmos predadores, permitindo que o alarme seja entendido pelo resto da colónia.

Segundo Slobodchikoff, um único latido poderia significar “coiote magro ao longe, movendo-se rapidamente em direcção à colónia”, consoante a variação da modulação e da harmonia do latido, transmitindo-se assim informações sobre cor, tamanho, direcção e velocidade de um predador.

Num documentário exibido pela BBC, Slobodchikoff revela as suas conclusões, demonstrando que o latido do cão da pradaria é diferente para alertar para a ameaça de um texugo ou de coiotes. Como os coiotes caçam de surpresa, os roedores responderam fugindo instantaneamente logo depois do alerta. Já quando se tratou da ameaça de um texugo, visto que estes cavam tocas, os cães da pradaria ficaram apenas vigilantes.


retirado do site

Férias vs Stress

É na altura dos exames que mais nos apetece pensar em férias!

Retirado do site

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Anúncio de Bolsa de Investigação _ INSA

Data Limite : 19 Fevereiro 2010
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge – Departamento de Doenças Infecciosas, informa que estão abertas as candidaturas para um lugar de Bolseiro de Investigação, no âmbito do projecto de Co-promoção financiado pelo program qREN referência nº 3515 “Teste Fh8", que terminará em Dezembro de 2011.

O trabalho a desenvolver pelo candidato deve centrar-se na produção e manutenção de material biológico para a realização de infecções experimentais com Fasciola hepatica, realização e monitorização de infecções com F. hepatica, produção e isolamento de proteínas recombinantes e implementação de processo de gestão de qualidade, prevendo-se o inicio da actividade, do candidato escolhido como Bolseiro, a 15 de Março de 2010.

Local onde a actividade do Bolseiro vai ser desenvolvida: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Centro de Saúde Pública Dr. Gonçalves Ferreira, Departamento de Doenças Infecciosas, Porto.

Prazo de Candidatura: 04.02.2010 a 19.02.2010

Os candidatos deverão preencher os seguintes requisitos:

  • Licenciatura na área das Bioquímica, Ciências Veterinárias, Ciências da Saúde e afins.
  • Prática de trabalho laboratorial na área da manutenção de vectores intermediários para a F. hepatica (Lymnea truncatula) preparação de material infectante (metacercárias de F. hepatica) e a nível de infecções experimentais com este parasita.
  • Conhecimentos práticos na área de produção, isolamento e análise de proteínas recombinantes.

As candidaturas serão avaliadas: pelo Júri, Prof. Doutor José Manuel Correia da Costa, Doutor António Manuel Oliveira Castro e a Doutora Susana Adelaide Rodrigues de Sousa. A avaliação terá em conta a formação académica, o perfil curricular e a experiência em investigação científica relevante para o projecto.

Das candidaturas deverão constar os seguintes documentos:

  • Curriculum vitae detalhado e assinado;
  • Certificado de habilitações autenticado;
  • Requerimento ao responsável do projecto.

As candidaturas deverão ser dirigidas a: Doutor António Manuel Oliveira Castro, Unidade de Investigação, Departamento de Doenças Infecciosas, Centro de Saúde Pública Dr. Gonçalves Ferreira, Rua Alexandre Herculano, nº 321, 4000-055 Porto, ou por mail, para: antonio.castro@insa.min-saude.pt

Mais informações aqui

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dia Aberto no ITQB: 27 de Fevereiro das10h às 17h

O ITQB leva-te a conhecer um laboratório de Investigação Ciêntífica

Celebrando o Ano Internacional da Biodiversidade, os investigadores do ITQB convidam-no para um dia a saber a ciência.
No dia 27 de Fevereiro (sábado) das 10h às 17h queremos que investigue connosco!
Nesta 6ª edição do Dia Aberto, vamos ter exposições e demonstrações, visitas aos laboratórios, experiências para todos, bioarte, e muitas oportunidades de conversa: uma grande (bio)diversidade de actividades pensadas especialmente para este dia.
Este ano, queremos acima de tudo mostrar-lhe a DIVERSIDADE que torna o ITQB num instituto tão especial:

Nos temas a que nos dedicamos
química, biologia, bioquímica, genética, biotecnologia

Nos métodos que usamos
experiências in vivo, in vitro, in silico

Nos organismos que estudamos
archaea, bactérias, fungos, plantas e animais

E até nos investigadores
altos e baixos, novos e velhos, portugueses e estrangeiros, químicos, físicos, bioquímicos, biólogos, agrónomos, farmacêuticos e engenheiros

Programa:

A ciência está in - in vivo, in virtro, in silico
Há ainda muito por descobrir e o segredo está também nos diferentes modos de olhar, Descubra os projectos de investigação em curso e as estratégias usadas no ITQB.

Laboratórios da Biodiversidade
Os seres vivos são todos iguais ou todos diferentes?

Um microscópio para ver átomos (maiores de 12/inscrição no local)
Visita guiada ao difractómetro de raios-X

Escutar as conversas dos átomos (maiores de 15/inscrição no local)
Visita guiada ao Centro de Ressonância Magnética Nuclear (CERMAX)

Impossible Gardens
Uma bioinstalação de Patrícia Noronha, artista plástica residente

Ciêntistas: mas afinal o que é isto?
11h00 e 14h30 - Um ciêntista é um chef de cozinha? António Lopes
12h00 e 15h30 - Um ciêntista é um detective? Teresa Crespo

A Ciência no seu Habitat (maiores de 12/inscrição no local)
Visita guiada a Laboratórios

E se experimentássemos? (para todos)
Conheça conosco a emoção de descobrir experimentando

Ser Ciêntista
Num ambiente descontraído, e no tempo de um café,descubra as pessoas por trás da investigação: da ciência às motivações pessoais, das alegrias às frustrações do dia-a dia às oportunidades de carreira.

Esperamos por si!

Retirado do site

Semana de Voluntariado RIAS: 13 a 21 de Fevereiro de 2010



O RIAS (Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens) encontra-se ainda em fase de remodelação e arranjo de estruturas. Para tal, necessita da colaboração de todos os interessados para uma semana de trabalho e convívio onde serão realizadas tarefas variadas:
- Arranjo de redes das jaulas exteriores
- Pintura de instalações
- Construção de uma bancada na área de lavagem
- Construção e colocação de poleiros e caixas abrigo
- Limpeza de vegetação das jaulas

Durante toda a semana haverá ainda algumas actividades lúdicas paralelas, destacando-se a Festa de Carnaval (dia 16 - 2ª feira) com a temática “Fauna Autóctone” onde todos os participantes terão de se fantasiar de acordo com o tema.


Para mais informações consultar o blog do RIAS aqui.

Peixes têm memória e grande capacidade de aprendizagem



O velho mito de que a memória de um peixe é reduzida a uma fracção de segundos foi mais uma vez desmentido por um estudo que concluiu que os peixes não só conseguem lembrar-se dos seus predadores por pelo menos um ano, como ainda têm uma capacidade de aprendizagem excelente.


Isto significa que o comportamento [dos peixes] é, ao contrário do que se pensava, altamente flexível”, disse à BBC o coordenador do estudo, Kevin Warburton, investigador da Universidade Charles Sturt, na Austrália.


De acordo com Warburton, que analisou detalhadamente o comportamento dos peixes de água doce da Austrália, particularmente a perca prateada, comum naquela região, os peixes podem lembrar-se de seus predadores, mesmo após um único encontro. O mesmo acontece com qualquer objecto que possa representar uma ameaça para o animal.


Se um peixe morde um anzol e consegue escapar, guarda esta experiência na sua memória e é muito difícil que volte a morder um anzol numa segunda oportunidade”, exemplificou o investigador, acrescentando que o desconhecimento sobre o comportamento dos peixes leva muitas vezes a achar-se que quando não há pesca numa determinada região é porque se esgotaram os recursos ou que então já lá não há peixe. “Na realidade o que pode ocorrer é que os peixes estão ali, mas não caem na armadilha”, explica.


Além disso, os peixes aprendem a conhecer profundamente o seu ambiente e a associar a abundância de alimentos ou os perigos com determinados lugares. Deste modo, recorrem a esta informação para identificar alternativas no caso de surgir alguma ameaça ou para traçar as suas rotas favoritas.


Outra das características identificadas foi a sofisticação do processo utilizado pelos peixes para a tomada de decisões. “Os peixes preferem a companhia dos peixes que lhe parecem familiares, já que podem ler o seu comportamento mais facilmente” e “escolhem unir-se a um cardume porque nadar em grupo lhes traz benefícios em termos de protecção diante dos predadores e na busca de alimentos”,esclarece o investigador.


Para testar a memória dos peixes, Warburton e a sua equipa estudaram os peixes no seu ambiente natural, analisando a sua relação com as características próprias do seu habitat. Posteriormente transferiram alguns exemplares para um laboratório, onde estudaram os seus movimentos e reacções.


Para Warburton, a habilidade dos peixes para lembrar e para aprender é tão complexa que “estudar o seu comportamento permitir-nos-á também aprender algo sobre nossa própria conduta”.


retirado do site


Descoberta de nova espécie marinha em Portugal

A equipa de biólogos da Universidade de Aveiro acaba de apresentar ao mundo o verme marinho, Diopatra micrura.

Descoberto na ria de Aveiro, no canal de Mira, este verme de cor acastanhada, com seis centímetros de comprimento, desempenha um papel ecológico importante pois é uma "peça" fundamental na cadeia alimentar. Muitas aves e peixes dependem deste verme.

Na zona da ria de Aveiro, chamam-lhe "casulo", por viver dentro de um tubo segregado pelo animal. Até há pouco tempo, apenas se conhecia uma espécie do mesmo género deste verme marinho, na Europa, o Diopatra neapolitana, identificado em meados do século XIX. Na ria de Aveiro e noutras lagoas e estuários portugueses e europeus, o Diopatra neapolitana é conhecido pelo seu interesse económico, pois é vendido como isco para a pesca. Esta nova espécie é encontrada ao largo de Aveiro, da Nazaré, da baía de Cascais e em Vila Real de Santo António.


Informação retirada do site