segunda-feira, 20 de julho de 2009

Centro de Neurociências e Biologia Celular: três em um!

Programa MIT - Portugal reconhece investigação desenvolvida na Universidade de Coimbra


Uma investigação médica, realizada em Coimbra, que procura conhecer o funcionamento das células e contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos que reparem cérebros doentes foi distinguida com um prémio do Programa MIT – Portugal.

A plataforma científica, desenvolvida no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra “acaba de vencer a competição das Bio-Innovation Teams (Bio-Teams)”, promovida pelo Programa MIT – Portugal, e foi o terceiro prémio que obteve no espaço de um ano (dois nacionais e um internacional), revela uma nota de imprensa da instituição.

João Malva, da Faculdade de Medicina de Coimbra, adiantou à Agência Lusa que a investigação que coordena se desenrola há quatro anos no domínio da reparação cerebral, em torno das propriedades das células e na identificação de novos fármacos. Segundo uma nota de imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), o resultado da investigação encontra-se já protegido por cinco patentes internacionais.

Além da busca de novos fármacos que reparem as doenças no cérebro, o conhecimento do funcionamento das células, segundo o investigador, poderá vir a possibilitar a “educação das células imaturas” (estaminais) para gerarem neurónios que substituam os que se encontram danificados.

“Em resumo, a plataforma permite avaliar, em simultâneo, um gigantesco número e diversidade de células e obter a informação detalhada do comportamento de cada uma”, explica o investigador.

Estas pesquisas de novas estratégias neuroprotectoras e de reparação cerebral, que João Malva classifica de “investigação pura”, poderão ser úteis no tratamento de doenças neurogenerativas, como as doenças de Alzheimer ou de Parkinson.

“Explorando a capacidade do cérebro adulto, de gerar novas células do cérebro, esperamos que um dia a ciência consiga utilizar este potencial para curar doenças”, conclui João Malva.

retirado do site

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