sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Conferência na F.C. Gulbenkian



A 9 Dezembro 2009 pelas 18h00 _The New Age of Discovery in Astronomy por Robert Kennicutt do Institute of Astronomy, University of Cambridge (com tradução simultânea)

Robert Kennicutt is the Plumian Professor of Astronomy and Experimental Philosophy at the University of Cambridge, and the Director of its Institute of Astronomy. His main research interests are in observational extragalactic astronomy, including observational cosmology, galaxy evolution, and star formation in galaxies. He has led large international team projects on the Hubble Space Telescope, Spitzer Space Telescope, Galaxy Evolution Explorer, and the Herschel Space Observatory, and served for 8 years as Editor-in-Chief of The Astrophysical Journal, the leading North American professional journal in astronomy.

Recently he was awarded the Gruber Cosmology Prize for his co-leadership of the Hubble Space Telescope Key Project that measured the size and age of the Universe.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

V Encontro Nacional de Biologia Evolutiva


O V Encontro Nacional de Biologia Evolutiva terá lugar no dia 21 de Dezembro (2a feira), no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, por iniciativa da Unidade de Investigação em Eco-Etologia e do Centro de Biociências

Os interessados em apresentarem uma comunicação oral ou poster devem enviar o seu nome, instituição, título de apresentação e curto resumo, até 30 de Novembro, para biologia.evolutiva@gmail.com

Os interessados em participar assistindo ao Encontro são bem-vindos, sendo necessário apenas fazerem pre-inscrição enviando nome e instituição, até 30 de Novembro, para biologia.evolutiva@gmail.com

domingo, 8 de novembro de 2009

Conferência na F.C. Gulbenkian


A 11 Novembro 2009 pelas 18h00 _ Da Ilha do Príncipe aos Confins do Universo por Paulo Crawford do Centro de Astronomia e Astrofísica, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

A contemplação dos céus constituiu desde sempre uma fonte de inspiração para os seres humanos. O firmamento e os astros eram o reflexo do que se passava na Terra, por vezes idolatrados, outras vilipendiados, marcando pela sua presença constante os ritmos da vida social. O modo de olhar e de compreender o nosso planeta e as suas características influenciou de forma igualmente poderosa o pensamento sobre o cosmos e os seus componentes. Pode-se dizer que o conhecimento dos astros e o saber sobre a organização das sociedades humanas sempre funcionaram como um jogo de espelhos.
Justificar

Por esse motivo, quando em 1610 Galileu publica o “Siderius Nuncius” (o Mensageiro dos Céus) a mensagem que se anuncia é a da formidável revolução científica e social que a modernidade então encetava. A natureza iria igualmente revelar as suas leis, tal como qualquer sociedade civilizada, em benefício da humanidade. E, de facto, descobriram-se novos horizontes e as fronteiras do cosmos caminharam para o infinito, no espaço e no tempo. O Universo das vozes e das súplicas transformou-se num mundo de luz. Uma riqueza imensa e inesperada de novos fenómenos emerge desta extraordinária exploração, que urge apreender e compreender.

O Ano Internacional da Astronomia celebra precisamente este formidável empreendimento. A Fundação Calouste Gulbenkian, a Associação Cientistas no Mundo e o Centro Ciência Viva de Constância colaboram nesta comemoração, dando a conhecer a todos o mundo em que vivemos, a sua beleza e a sua dinâmica, mas também o entusiasmo e a imaginação daqueles que diariamente interrogam e questionam as suas fronteiras.

João Caraça, Director do Serviço de Ciência

da Fundação Calouste Gulbenkian


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ciclo de conferências

O Museu Nacional de História Natural dá início a um primeiro ciclo de conferências, sobre a história do Universo, da Terra e da vida, que se enquadra na exposição:
A Aventura da Terra – um planeta em evolução

Numa altura em que astrofísicos procuram outros planetas e que biólogos, químicos e paleontólogos propõem diferentes teorias sobre as condições que deram origem ao aparecimento da vida, importa olhar a Terra como um sistema em constante mutação, que deve ser compreendida no seu todo.

A Aventura da Terra – um planeta em evolução é uma exposição organizada pelo Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa a inaugurar no dia 19 de Novembro de 2009. Esta exposição insere-se nas comemorações finais do Ano Internacional do Planeta Terra, que ocorreu durante 3 anos, e prolonga-se pelo Ano Internacional da Biodiversidade, 2010.

Este primeiro ciclo de conferências no âmbito desta exposição procura levar os “entendidos” e os “iniciados” pela aventura do planeta, das suas condições ambientais que permitiram a evolução e a diversificação das formas de vida. Procura acima de tudo divulgar a ciência para a sociedade e partilhar frutuosas discussões à volta dum tema tão interessante como é o da evolução do nosso planeta.

Anfiteatro Manuel Valadares 18:00h

17 Setembro 2009
Condições Astronómicas para a Vida no Universo - Rui Agostinho

28 Setembro 2009
The Encyclopedia of Life - David Patterson

8 de Outubro 2009
A História do Clima da Terra - Filipe Duarte Santos

29 de Outubro 2009
Os próximos milhares de milhões de anos - António Ribeiro

12 de Novembro 2009
A terra primitiva e a origem da vida - Fernando Barriga

26 de Novembro 2009
Em busca de outras Terras - Nuno Santos

10 de Dezembro 2009
A origem e diversificação do mundo microscópico - Rogério Tenreiro

Mais informações em www.mnhn.ul.pt/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Conferência EAAM 2010


The European Association for Aquatic Mammals (E.A.A.M.) is an organisation of people interested in marine mammals in human care, in a zoological environment or in the wild, and includes veterinarians, biologists, zoo and marine park directors and managers, trainers (husbandry professionals), researchers, students and other persons who devote a significant amount of time to the welfare of marine mammals through research, medical care, training, education, conservation, management and related activities.
For more information please visit : http://www.eaam.org/
38th Annual Symposium of the EAAMHosted by Lisbon Zoo - Portugal12-15 March, 2010
Informação retirada de: site

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Curso de Conservação de Fauna de Portugal


OBJECTIVOS

Fornecer a perspectiva da riqueza da fauna portuguesa, principais ameaças e instrumentos de conservação das espécies, com especial destaque para espécies ameaçadas. Dotar os formandos das ferramentas de conservação de espécies em Portugal.


CONTEÚDOS

Componente teórica

  • Conceitos: biodiversidade e valor de conservação.
  • Introdução à fauna de Portugal: principais grupos e espécies, e seu estado de conservação. Destaques sobre espécies de fauna ameaçadas em Portugal.
  • Entidades e instrumentos de conservação: legislação, ferramentas e fontes de informação.

Componente prática

  • Elaboração de estratégias de conservação de espécies: aquisição de conhecimentos sobre a espécie, discussão de prioridades e medidas de conservação (e.g. lince-ibérico).
  • Discussão final: balanço do estado da conservação de fauna em Portugal, prioridades e estratégias de conservação.

PÚBLICO-ALVO
Técnicos e público em geral com interesse em adquirir conhecimento básico sobre a fauna portuguesa e sua conservação. Estudantes universitários de cursos com aplicação ao estudo e conservação de espécies de fauna.


DATAS
19 - 23 Outubro


Inscrição

Associados da LPN – 100 €
Estudantes – 120 €
Não associados da LPN – 140 €

Para inscrições e mais informações: site

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Noite dos investigadores 2009


25/09/2009

14h00 às 00h00
Entrada Livre
Jardim Gulbenkian


4 cidades em simultâneo:
Lisboa - Jardim Gulbenkian
Porto - Praça dos Leões
Coimbra - Museu da Ciência
Olhão - Centro comercial Ria Shopping


A Noite dos Investigadores - Researchers' Night - é um evento promovido pela Comissão Europeia desde 2005 com o objectivo de aproximar os investigadores do público em geral.

Ocorre tradicionalmente em toda a Europa na 4ª sexta-feira do mês de Setembro, por isso, este ano acontece no dia 25 de Setembro.

O evento consiste num conjunto de actividades, planeadas para acontecerem durante todo o dia, dirigidas a pessoas de todas as idades. No centro das actividades estão os investigadores, que vão estar em contacto directo com o público, num ambiente não científico.

O objectivo é estimular a reflexão, a discussão e o debate público sobre o quotidiano dos investigadores, o poder e as limitaçãos do trabalho que desenvolvem, os sucessos e as frustrações, as decisões que têm de assumir e o impacto da ciência na sociedade.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Anúncio de Bolsa_ ITQB


Universidade Nova de Lisboa
Instituto de Tecnologia Química e Biológica
Anúncio para atribuição de Bolsa de Investigação Científica no âmbito do projecto PPCDT/DG/MAR/82012/2006

Encontra-se aberta candidatura a uma Bolsa de Investigação Científica no âmbito do Projecto “BIOSEAGLUE – Caracterização dos adesivos temporários dos ouriços do mar por espectrometria de massa” (Ref. PPCDT/DG/MAR/82012/2006) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Duração e Regime de Actividade: Bolsa com duração de 6 meses (eventualmente renovável dependente do desempenho), com início previsto 01 de Novembro de 2009, em regime de exclusividade, conforme regulamento de formação avançada de recursos humanos da FCT (
http://www.fct.mctes.pt/pt/apoios/formacao/ambitoprojectos) e regulamento de bolsas do ITQB.

Área Científica: Trabalho a ser desenvolvido no Laboratório de Espectrometria de Massa do ITQB, Oeiras.

Objectivo da Actividade: O candidato seleccionado irá desenvolver trabalho na área da biotecnologia marinha utilizando a proteómica e a espectrometria de massa para identificar e caracterizar as proteínas responsáveis pela adesão temporária dos ouriços-do-mar, contribuindo desta forma para o desenvolvimento de novas moléculas adesivas e “desadesivas” bio-inspiradas nestes organismos marinhos com potenciais aplicações para a industria e biomedicina.

Orientação Científica: A actividade será orientada pela Dra. Romana Santos, Investigadora Responsável do projecto.

Formação Académica: Serão considerados licenciados em Química, Bioquímica, Biologia ou áreas afins com média de licenciatura igual ou superior a 14 valores.

Outros Requisitos:
- Forte motivação para a investigação científica e boa capacidade de trabalho
- Perspectivas de prosseguir para a realização de Doutoramento
- Experiência laboratorial na área da Proteómica e Espectrometria de Massa
- Bons conhecimentos de língua inglesa.

Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

Data de conclusão do prazo do Concurso: 30 de Setembro de 2009

Documentos da Candidatura: Os interessados deverão enviar uma carta de motivação (com indicação da Ref. do anúncio), Curriculum vitae detalhado e nome de duas referências.para:

Dra. Romana Santos
Anúncio Ref. 058/BI/2009
Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa
Av. da República, EAN
2780-157 Oeiras, Portugal
e-mail: rsantos@itqb.unl.pt

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens- Ria Formosa-Olhão


O RIAS , Sigla para Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa está localizado em Olhão, na Quinta do Marim. Consiste num projecto ALDEIA que promove a protecção da Biodiversidade, através da recolha de animais selvagens incapacitados procedendo posteriormente à sua reabilitação e libertação. Este projecto tem ainda um papel bastante importante na sensibilização e educação ambiental da população em geral para a importância da preservação da fauna local.

Neste momento o RIAS está em fase de reconstrução, através da ajuda de voluntários. Tanto esta ajuda, obtenção de variados materiais de construção são cruciais para o desenvolvimento do RIAS, pelo que o endereço abaixo (referente ao blog do RIAS) contém toda a informação sobre o centro, materiais necessários e fotografias de todo o desenvolvimento.

Toda a ajuda é necessária, pelo que qualquer pessoa que queira participar de alguma forma poderá contactar o Biocel ou contactar directamente para o RIAS.

http://rias-aldeia.blogspot.com/

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Projecto BRinK 2009


Estão disponibilizadas duas vagas para o projecto BRinK de 2009 - Monitorização do Rinoceronte Negro.
Este projecto dará aos participantes a oportunidade de estudar de perto estes enormes e criticamente ameaçados mamíferos (IUCN).Os participantes trabalharão em conjunto com os nativos San e utilizarão uma recente técnica de monitorização nao-invasiva - FIT, Footprint Identification Technique.
Para mais informações: http://www.brink-namibia.com/rhino.php

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ano lectivo 2009/2010

Para que no início do próximo ano lectivo, não hajam problemas sobre a abertura de turmas, pede-se aos alunos que estejam inscritos em todas as cadeiras desejadas.

Os alunos que tenham dificuldade nas inscrições (algumas cadeiras ainda não estão disponíveis para inscrição online), devem resolver o assunto com URGÊNCIA.

Por favor, a partir do dia 17 de Agosto, podem mandar um email para a seguinte morada: "FECN" fecn.teixeiratrigo@ulusofona.pt
Neste email deverão indicar o nome completo, número de aluno e problema encontrado (de maneira detalhada e clara). A secretária da Faculdade mandará esta informação para os serviços competentes da Universidade.
Se após alguns dias, o problema persistir, poderá contactar directamente a secretária da Faculdade para avisa-la, ou mandar o mesmo email com a menção "ainda para resolver".

Contamos com a ajuda de todos para que o próximo ano lectivo começe com eficiência!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Divulgação de Mestrados


Divulgação de Mestrados
Dia 23 de Julho no Auditório Agostinho da Silva

Programa:

14:30 - Abertura da Sessão

15:00 - Mestrado "Quimica em Óleos essenciais

15:30 - Mestrado " Engenharia Biotecnológica"

16:00 - Intervalo

16:30 - Mestrado "Biologia do Desenvolvimento"

17:00 - Mestrado " Ensino da Biologia e Geologia"

17:30 - Mestrado " Engenharia do Ambiente"

18:00 - Encerramento

terça-feira, 21 de julho de 2009

«Walking on the Moon» há 40 anos!

Em 21 de Julho de 1969, o Mundo viu com sofreguidão pé humano pisar pela primeira vez a Lua

A tripulação da Apollo 11. Da esquerda para a direita: Armstrong, Collins, Aldrin

Comemora-se, nos Estados Unidos, a chegada do Homem à Lua. Armstrong pisou pela primeira vez o solo lunar às 22h56 (hora de Nova Iorque) do dia 20 de Julho de 1969. Curiosamente, em Portugal eram 3h56 da manhã de dia 21 de Julho. Por isso, hoje, em Portugal, passarão 40 anos desde que o Homem foi pela primeira vez à Lua.

A 4 de Outubro de 1957, o soviético Sputnik, tornou-se no primeiro satélite a orbitar a Terra. A 3 de Novembro de 1957, a cadela soviética Laika tornou-se no primeiro animal a deixar a Terra. A 12 de Abril de 1961, o soviético Yuri Gagarin tornou-se no primeiro humano a orbitar a Terra. A 16 de Junho de 1963, a soviética Valentina Tereshkova tornou-se na primeira mulher a chegar ao espaço. A 18 de Março de 1965, o soviético Alexey Leonov tornou-se no primeiro humano a sair da nave espacial para “caminhar” pelo espaço; curiosamente, Leonov foi o cosmonauta escolhido pela União Soviética para ser o primeiro humano a pôr um pé na Lua. Todos estes primeiros lugares conseguidos pelos Soviéticos não passaram desapercebidos aos americanos.

O Presidente Kennedy deu os primeiros sinais de que queria mudar o rumo das coisas numa Sessão Conjunta do Congresso, a 25 de Maio de 1961. Nesse discurso, algumas palavras ficaram famosas: “First, I believe that this nation should commit itself to achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the Moon and returning him back safely to the Earth” (“Em primeiro lugar, acredito que esta nação deve dar tudo para atingir o objectivo, antes desta década acabar, de pousar um homem na Lua e retorná-lo com segurança à Terra”).

O mesmo Presidente, na Universidade Rice, a 12 de Setembro de 1962, espalhou mais umas palavras memoráveis: “No nation which expects to be the leader of other nations can expect to stay behind in this race for space” (“Nenhuma nação que espera ser o líder das outras nações poderá perder a corrida espacial”), e “We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard” (“Nós escolhemos ir à Lua nesta década e fazer outras coisas, não porque elas são fáceis, mas sim porque elas são difíceis”).

Kennedy pôs os EUA a trabalharem para um objectivo comum e grandioso, empregando milhões de pessoas e, sobretudo, dando-lhes algo com que sonhar.

Após as missões Mercury e Gemini, vieram as missões Apollo. A 16 de Julho de 1969, a Apollo 11 partiu em direcção à Lua, com o comandante Neil Armstrong, o piloto do Módulo Lunar Edwin “Buzz” Aldrin, e o piloto do Módulo de Comando Michael Collins. A 19 de Julho, a Apollo 11 entrou em órbita lunar. A 20 de Julho, numa descida dramática, com somente 25 segundos de combustível disponível, Armstrong pousou o módulo lunar. Às 21h17 em Portugal, o sonho de Kennedy e de muitos outros “loucos idealistas” concretizava-se. Nas famosas palavras de Armstrong: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, estamos na Base Tranquilidade. A Águia pousou”). A Apollo 11 pousou na região lunar denominada Mar da Tranquilidade e o módulo lunar tinha sido denominado de Águia.

Na madrugada do dia 21 de Julho em Portugal, Armstrong saiu do módulo lunar. Às 3h56, ao pisar o solo lunar, Neil Armstrong pronunciou as famosas palavras: “That’s one small step for man, one giant leap for mankind” (”Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”).

Quinze minutos mais tarde Buzz Aldrin também pisou o solo lunar, descrevendo-o como uma “magnificent desolation” (”desolação magnífica”).

Após pouco mais de 2 horas e meia na superfície lunar, de carregarem com mais de 20 quilos de rochas e pó lunar, de deixarem reflectores na Lua de modo a calcularem a distância Terra-Lua por laser, de deixarem a bandeira americana cosida pela portuguesa Maria Isilda Ribeiro que trabalhava em New Jersey, de deixarem a placa dizendo “Here Men From The Planet Earth First Set Foot Upon the Moon, July 1969 A.D. We Came in Peace For All Mankind” (“Em Julho de 1969, Humanos do Planeta Terra pela primeira vez puseram o pé na Lua. Viemos em paz por toda a humanidade”), entre outras experiências científicas que realizaram e outras coisas que deixaram por lá, os astronautas da Apollo 11 finalmente deixaram a Lua, e fizeram a viagem de regresso à Terra.

A 24 de Julho de 1969, às 17h50 em Portugal, voltaram à Terra são e salvos, como Kennedy tinha anunciado oito anos antes. Depois da Apollo 11 em Julho de 1969, foram também à Lua as missões: Apollo 12 em Novembro de 1969, Apollo 14 em Fevereiro de 1971, Apollo 15 em Julho/Agosto de 1971, Apollo 16 em Abril de 1972, e Apollo 17 em Dezembro de 1972.


Texto por Carlos F. Oliveira, Investigador, estudante de doutoramento e professor de astrobiologia na Universidade de Austin (Texas)

Retirado do site

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Centro de Neurociências e Biologia Celular: três em um!

Programa MIT - Portugal reconhece investigação desenvolvida na Universidade de Coimbra


Uma investigação médica, realizada em Coimbra, que procura conhecer o funcionamento das células e contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos que reparem cérebros doentes foi distinguida com um prémio do Programa MIT – Portugal.

A plataforma científica, desenvolvida no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra “acaba de vencer a competição das Bio-Innovation Teams (Bio-Teams)”, promovida pelo Programa MIT – Portugal, e foi o terceiro prémio que obteve no espaço de um ano (dois nacionais e um internacional), revela uma nota de imprensa da instituição.

João Malva, da Faculdade de Medicina de Coimbra, adiantou à Agência Lusa que a investigação que coordena se desenrola há quatro anos no domínio da reparação cerebral, em torno das propriedades das células e na identificação de novos fármacos. Segundo uma nota de imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), o resultado da investigação encontra-se já protegido por cinco patentes internacionais.

Além da busca de novos fármacos que reparem as doenças no cérebro, o conhecimento do funcionamento das células, segundo o investigador, poderá vir a possibilitar a “educação das células imaturas” (estaminais) para gerarem neurónios que substituam os que se encontram danificados.

“Em resumo, a plataforma permite avaliar, em simultâneo, um gigantesco número e diversidade de células e obter a informação detalhada do comportamento de cada uma”, explica o investigador.

Estas pesquisas de novas estratégias neuroprotectoras e de reparação cerebral, que João Malva classifica de “investigação pura”, poderão ser úteis no tratamento de doenças neurogenerativas, como as doenças de Alzheimer ou de Parkinson.

“Explorando a capacidade do cérebro adulto, de gerar novas células do cérebro, esperamos que um dia a ciência consiga utilizar este potencial para curar doenças”, conclui João Malva.

retirado do site

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Grande Barreira de Coral em perigo

O maior e mais diverso ecossistema marinho está em risco devido ao aumento da temperatura dos mares bem como à sua acidificação por absorção de dióxido de carbono, estando condenado se as emissões de carbono continuam a crescer a este ritmo.

Quem o afirma é Charlie Veron, antigo cientista principal do Instituto Australiano de Ciência Marinha que adverte “Não existe nenhuma saída, nenhuma escapatória. A Grande Barreira de Coral terá desaparecido dentro de 20 anos ou assim”. De acordo com o investigador, uma vez atingidos os níveis de dióxido de carbono previstos para entre 2030 e 2060, os corais estão condenados à extinção.´

Este aviso de um eminente cientista surge ao mesmo tempo que a Zoological Society of London (ZSL) e a International Programme on the State of the Ocean (IPSO), depois de reunir em Londres, afirmam em comunicado que a meio do século as extinções dos recifes de coral por todo o mundo serão inevitáveis.

Segundo Alex Roger, director científico da IPSO “Os recifes de coral são os ecossistemas marinhos mais sensíveis” O aumento do dióxido das emissões de dióxido de carbono tem o duplo efeito de causar a redução do pH marinho bem como o aquecimento das águas, influenciando negativamente os corais de duas maneiras. Por um lado, o aumento da temperatura faz com que os corais expulsem as algas simbióticas que lhes fornecem nutrientes enquanto, por outro lado, a acidificação da água impede os corais de crescer. “Os corais estão seguros a 350 ppm de CO2. Hoje estamos 387ppm. A partir dos 450ppm o destino dos corais está traçado” afirma Alex Roger.

A Grande Barreira de Coral vale hoje 4,5 biliões de dólares por ano e todos os recifes do mundo em conjunto ascendem aos 300 biliões de dólares. “Mas isto é trivial comparado com os custos se os recifes de coral falharem” adverte Veron. “Então não vai ser uma questão de lucro, vai ser uma questão de danos causados às formas de vida, às economias e aos ecossistemas”, afirma o investigador.

Texto retirado daqui

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Técnicos Superiores

No âmbito das suas actividades na ilha do Faial o OMA - Observatório do Mar dos Açores, pretende receber manifestações de interesse de licenciados nas áreas de Geologia, Geografia, Biologia, Engenharia do Ambiente ou afins, para eventual colaboração durante o ano em curso.

Especial interesse em licenciados com alguma experiência nas áreas de ensino, dinamização de eventos e acompanhamento de visitas guiadas, que dominem a língua inglesa (conversação).

Os interessados poderão entregar o seu CV no OMA (Fábrica da Baleia – Monte da Guia), ou enviar por e-mail (geral@oma.pt) idealmente até dia 25 Julho de 2009, indicando qual a sua disponibilidade para eventual colaboração. Para qualquer esclarecimento adicional, contactar 926623369 ou 292 292 140.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

BioHumor

Um momento de "relax" entre a época de exames:

sábado, 4 de julho de 2009

Revista «Nature» publica estudo do Consórcio Internacional para a Esquizofrenia

Cientistas da Universidade de Coimbra participam em investigação reveladora

Origem genética da esquizofrenia estará afinal no efeito conjunto de um número alargado de genes, confirma um estudo do Consórcio Internacional para a Esquizofrenia, que a Universidade de Coimbra integra. O trabalho comprova ainda que parte da vulnerabilidade genética da esquizofrenia é comum à doença bipolar.

Os resultados desta investigação, na qual participaram psiquiatras do Instituto de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), foram publicados a 1 de julho na revista «Nature».

“Cada gene individualmente tem um efeito muito pequeno, só a soma de todos esses genes é que determinam o efeito geral”, explica ainda António Ferreira de Macedo, investigador da FMUC que, com Maria Helena Pinto de Azevedo, é um dos co-autores do artigo.

O estudo permitiu identificar associações significativas num gene do cromossoma 22, numa vasta região do cromossoma 6, e num gene localizado no cromossoma 2. Apesar de a esquizofrenia ser uma doença de transmissão complexa – para além de envolver uma forte componente genética, existem ainda factores ambientais no desencadeamento da patologia –, a identificação dos genes envolvidos poderá ter, a médio ou longo prazo, implicações na melhoria do diagnóstico e no desenvolvimento de fármacos.

«Se forem descobertos os mecanismos causais da doença poderão ser desenvolvidos fármacos que intervenham melhor nesses mecanismos», refere António Ferreira de Macedo.

Esquizofrenia e doença bipolar

O estudo comparou ainda os resultados obtidos com amostras de doentes bipolares, concluindo que um número significativo dos genes envolvidos no caso da esquizofrenia é comum à doença bipolar. «Uma boa parte das variações genéticas envolvidas são comuns a ambas as doenças, isto é, a esquizofrenia e doença bipolar partilham parte da sua vulnerabilidade genética», indica António Ferreira de Macedo.

O estudo baseou-se no método do genome-wide association study, que permite identificar rapidamente marcadores ao longo do ADN completo de diversas pessoas na procura de variações genéticas. A amostra, que reuniu os dados recolhidos ao longo de vários anos por diversos centros de investigação europeus, nomeadamente da FMUC, envolveu 3322 europeus com esquizofrenia e 3587 pessoas no grupo de controlo (pessoas sem a doença).

Artigo: «Common polygenic variation contributes to risk of schizophrenia and bipolar disorder», The International Schizophrenia Consortium, «Nature» (link: www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature08185.html)


retirado do site

Código genético não é universal e pode evoluir em raros casos


Um dos maiores dogmas da Biologia afirma que todos os seres vivos utilizam o mesmo código genético, ou seja, usam regras idênticas para construir proteínas. É nesta declaração que surge uma contradição, segundo explicou Manuel Santos, investigador do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA).


Um consórcio internacional liderado por investigadores do Broad Institute – Instituto conjunto da Universidade de Harvard e do MIT – que integra um grupo de investigadores da UA e do seu Laboratório Associado, o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), publica um artigo na revista «Nature» com os resultados de um estudo que apresenta a sequenciação e anotação dos genomas de oito fungos patogénicos.

A investigação mostra como oito fungos patogénicos interagem com o sistema imunitário e como causam infecção, revelando, ainda, características fundamentais dos seus genomas que permitem compreender a sua ecologia, mecanismos de reprodução e adaptação.

“Muitas vezes, o código genético é confundido com o genoma, mas são diferentes”, relembra Manuel Santos. O investigador assinala ainda ao «Ciência Hoje» que “o primeiro corresponde a um conjunto de regras bioquímicas que define como a informação contida no DNA é traduzida para a que está contida nas proteínas”.

O artigo explica como é possível alterar o código genético e é aqui que surge uma violação desse dogma da Biologia, ou seja, uma das teorias desta ciência “diz que o código genético é universal, não pode evoluir e caso aconteça poderá ser letal, mas este estudo invalida esta afirmação”, reiterou o investigador da UA.

No código genético, a informação distribui-se num conjunto de três letras ao qual se chama codão e, por exemplo, o CTG é lido como leucinas (células que lêem as proteínas) e “se houver uma troca altera-se o significado, tal como num texto”.

Casos raros

No entanto, Manuel Santos assinala que “acontece apenas em casos raros” e “levanta muitas questões”. As proteínas quando sintetizadas “são alteradas”. Por exemplo, nas células humanas verificam-se dois genomas: “o nuclear, que contém todos os genes que nos formam e o mitocondrial, muito mais pequeno e onde se pode observar uma alteração ao código genético, embora diferente da dos fungos”, refere.

Estes escassos casos são mais comuns em Mitocôndrias (um dos organelos celulares mais importantes para respiração celular) dos eucariotas (organismos cujas células têm núcleo definido).

Para o docente da UA, esta alteração não é novidade, mas sim o facto de se poder explicar a forma como evolui. “Para entender este código químico é necessário conhecê-lo, tal como um código Morse ou Braille”.

A análise dos fungos em estudo relevou que os codões CUG, que no código genético dos outros seres vivos codificam o aminoácido leucina, alteraram a sua identidade para o aminoácido serina. Os resultados mostram que 99 por cento dos codões CUG originais desapareceram destes genomas e que reemergiram em novas posições nos genes com um significado diferente. Por último, o estudo revê o catálogo dos genes do principal fungo patogénico Candida albicans, identificando inúmeros genes novos.

O artigo publicado reporta os fungos do género Candida como sendo a maior causa de infecções fúngicas oportunistas a nível mundial, fala das sequências dos genomas de oito espécies e compara-os destacando os patogénicos e não patogénicos.

Nos primeiros existe uma expansão significativa no número de genes que codificam componentes das paredes celulares e de proteínas excretadas, bem como de outras proteínas envolvidas no transporte de nutrientes do meio ambiente para o interior das células, o que sugere adaptações associadas à patogénese nestes fungos.

“Em três das espécies diplóides grandes regiões do genoma são homozigóticas, sugerindo recombinação recente dos seus genomas. Surpreendentemente, em algumas das espécies não foi possível encontrar vários dos componentes que controlam o mecanismo de divisão celular, o que levanta novas questões sobre a maneira como estes fungos se produzem”, pode ler-se no artigo.

Retirado do site

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Curso de Iniciação à Fotografia - Mil Cores


Curso de Iniciação à Fotografia por José Romão - Mil Cores


Dias 4, 11 e 12 Julho no Museu de Ciência (Rua da Escola Politécnica) em Lisboa


4 de Julho
9:30-13h: Teoria, demonstrações ao vivo
15-18h: Teoria, demonstrações, projecção de diapositivos

11 de Julho (continuação)
9:30-13h: Teoria, demonstrações
15-18h: Teoria, demonstrações.
Apoio aos participantes: pode trazer a sua câmara para saber como tirar o melhor partido dela

12 de Julho (conclusão)
10-13h ou 15h-18h: Saída para praticar os conhecimentos adquiridos


Preços: 75€ (público em geral) ou 60€ (estudantes e participantes em cursos anteriores)
Data limite de inscrição: 2 Julho

Para mais informações aqui


domingo, 31 de maio de 2009

Bolsas de Integração na Investigação no ISA

Bolsas de Integração na Investigação 2009

1. De acordo com o objectivo deste tipo de bolsa, a grande prioridade é dada aos alunos de 1º ciclo do ensino superior (incluindo estudantes do 1º ano). Contudo, também poderão apresentar candidaturas alunos de 2º ciclo ou de mestrados integrados. Os candidatos deverão ter bom desempenho escolar, estar inscritos em instituições nacionais do ensino superior público ou privado. O objectivo das BII é estimular a iniciação na actividade científica e de desenvolvimento de sentido crítico, criatividade e autonomia, através da sua integração em projectos de investigação.
2. Este tipo de bolsa tem a duração de um ano, renovável por mais um ano, desde que noutra instituição de acolhimento.
3. Os projectos serão realizados no Centro de Botânica Aplicada à Agricultura, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, e abrangem as áreas de Genética e Citogenética
Molecular, Genómica Funcional, Bioquímica Funcional, Microbiologia, Vegetação e Conservação.

Duração e valor da bolsa:
As bolsas Integração na Investigação Científica têm duração de um ano podendo ser renováveis por igual período num novo projecto noutra instituição de investigação. O valor da bolsa é 140 euros mensais.

Prazos:
As candidaturas estão abertas entre 11 de Maio e 15 de Junho de 2009, devendo os respectivos
formulários e documentação solicitada ser enviados a:
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Nome do orientador
Centro de Botânica Aplicada à Agricultura
Instituto superior de Agronomia
Tapada da Ajuda
1349-017 Lisboa
>
Temas propostos:

1. Purificação de proteínas-alvo com potencial farmacêutico.
Sara Monteiro
2. Interacções metabolómicas/proteómicas nos vinhos. À procura do factor X.
Ricardo Ferreira
3. Caracterização da actividade antimicrobiana de um polipéptido isolado de plantas do género Lupinus
Jorge Anjos
4. Quais as causas genéticas para a maior ou menor tolerância ao stresse das castas de videira?
Luísa Carvalho
5. A influência das peroxiredoxinas na resposta ao stresse ambiental
Patrícia Vidigal
6. Stress térmico: efeitos na remodelação epigenética, nivéis de transcrição e reoorganização de sequências ribossomais.
Manuela Silva
7. Genómica da parede celular de videira.
Sara Amâncio
8. Caracterização da variabilidade genómica entre castas e clones de videira.
Sofia Pereira
9. Prática da selecção das castas de videira.
Antero Martins
10. Influência de parâmetros florais e populacionais no sucesso reprodutivo de Limonium spp.
Ana Caperta
11. Caracterização Micromorfológica E Dos Óleos Essenciais De Lavandula spp.
Ana Monteiro
12. Base de dados do Herbário João de Carvalho e Vasconcellos.
José Carlos Costa
>
Para mais informações clicar aqui: www.isa.utl.pt/cbaa/BII2009.PDF.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Moluscos Marinhos _ Atlas das Ilhas Selvagens"


No início do próximo mês de Junho, na ilha do Funchal, terá lugar o lançamento do livro "Moluscos Marinhos _ Atlas das Ilhas Selvagens" da autoria de Mónica Albuquerque (ex-aluna de Biologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias), Gonçalo Calado e José Pedro Borges

Para efectuar so pedidos dos exemplares contactar:

via e-mail:dramb.sra@gov-madeira.pt
via correio:Direcção Regional do AmbienteRua Dr. Pestana Júnior, n.º 6 - 3 Dto9064-506 Funchal
via telefone:291 207350 (telefone geral)800 21 20 21 (linha do ambiente - número verde)
via fax:291 229438

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Workshop de Técnicas de Escrita Científica

No âmbito do ciclo de Workshops de Formação Avançada do Centro de Oceanografia da FCUL, e a convite do Departamento de Geologia da FCUP, será ministrado o workshop de Técnicas de Escrita Científica nos dias 30 de Junho e 1 de Julho. Este Ciclo de Formação é coordenado pelo Prof. Doutor Henrique Cabral, da FCUL. O workshop irá decorrer no Departamento de Geologia da FCUP, no horário das 9:00 às 17:00.

A elaboração de artigos científicos e a preparação de comunicações orais e sob a forma de posters são actividades de rotina associadas à investigação científica. As avaliações do mérito dos investigadores e das unidades de investigação são igualmente função da produtividade alcançada relativamente a estes formatos de divulgação de resultados científicos.

O workshop abordará essencialmente as técnicas de escrita científica para elaboração de artigos científicos (artigos regulares, nota-breves, artigos de revisão) e a preparação de comunicações orais e sob a forma de poster (utilização de suporte informático e técnicas de comunicação oral). Serão ainda apresentadas algumas considerações sobre a redacção de teses e monografias, bem como o processo de revisão de artigos científicos.

O workshop decorrerá sob a forma de sessões teóricas modulares, nas quais se procurará promover a discussão das várias temáticas e análise de casos de estudo envolvendo todos os participantes.

Os principais destinatários são estudantes universitários de diversos níveis de ensino (Licenciatura, Mestrado e Doutoramento). No entanto, o workshop poderá ser igualmente útil a investigadores que queiram aperfeiçoar as suas capacidades técnicas de produção de artigos científicos e de outros formatos de divulgação do conhecimento científico.

Local: Departamento de Geologia da FCUP
Horário: das 9:00 às 17:00
N.º vagas: 25
Preço: 180€ (120€ para estudantes); o valor da inscrição inclui pasta com documentação, CD do workshop, coffee breaks e certificado do workshop.
Contacto: Susana Amaral (e-mail: smamaral@fc.ul.pt)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Inauguração do Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico




No dia 22 de Maio de 2009 (Dia Internacional da Biodiversidade), teve lugar a cerimónia de transferência de gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI) da empresa “Águas do Algarve” para o ICNB. Este Centro foi construído em Silves, pela empresa “Águas do Algarve”, como medida de compensação dos impactos causados pela construção da Barragem de Odelouca. Localizado em zona de habitat histórico de Lince-ibérico (Linx pardinus), esta estrutura tem capacidade para alojar 16 linces reprodutores. A sua gestão passará a estar a cargo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), com financiamento da Águas do Algarve.
Após estabelecidos os últimos pormenores da transferência dos animais no seio da Rede de Centros de Reprodução e entre Espanha e Portugal, o CNRLI contribuirá para a obtenção de um conjunto de indivíduos, em número suficiente, para futuras acções de reintrodução.
O CNRLI constitui, assim, uma importante ferramenta para a conservação desta espécie, cuja sobrevivência depende, sobretudo, de acções de conservação do matagal mediterrânico, habitat importante para muitas outras espécies e do qual o Lince-ibérico se pode considerar como um símbolo.
Assim, no Dia Internacional da Biodiversidade 2009, foi dado mais um importante passo para que o Lince-ibérico, espécie endémica que apenas existe em Portugal e Espanha, possa, no futuro, deixar de ser considerado o felino mais ameaçado do mundo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Cientistas descobrem fóssil que confirma teoria de Darwin



Um grupo de cientistas descobriu um esqueleto fossilizado de um macaco com 47 milhões de anos, visto como o elo que faltava na evolução humana. O pequeno fóssil, de uma jovem macaca, foi baptizado de Ida.

A busca de uma ligação directa entre os seres humanos e o resto do reino animal dura há 200 anos e foi apresentada hoje ao mundo numa conferência de imprensa especial em Nova Iorque.

A descoberta de 95% do «macaco lemur» é descrita pelos especialistas como a «oitava maravilha do mundo» e acrescentam que o seu impacto no mundo da paleontologia será «algo como um asteróide a atingir a Terra».

Os investigadores afirmam que a prova desta espécie de transição confirma finalmente a Teoria da Evolução de Charles Darwin e as suas então ideias radicais.

Sir David Attenborough afirmou que Darwin «teria ficado emocionado» ao ver este fossil, salientando que a descoberta diz «quem nós somos e de onde nós vimos».

«Esta pequena criatura vai mostrar-nos a nossa ligação ao resto dos mamíferos. Este é o que nos relaciona directamente com eles», disse, acrescentando que «agora as pessoas podem dizer: «Está bem, somos primatas, mostrem-nos a ligação».

«O elo que até agora diziam que faltava, já aí está», sublinhou.

Uma equipa dos maiores especialistas do mundo em fósseis, liderada pelo Professor Jorn Hurum, do Museu de Nacional de História da Noruega, tem estado a analisar em segredo, durante os últimos dois anos, o fóssil de 53 centímetros de uma jovem macaca, que agora foi transportado para Nova Iorque sob fortes medidas de segurança e revelado ao mundo durante as comemorações do bi-centenário do nascimento de Darwin.

No final do mês, será exibido durante apenas um dia no Museu de História Natural de Londres, antes de regressar a Oslo.

Os cientistas afirmam que Ida é o fossil mais completo de um primata jamais encontrado.

Ida, que tem unhas semelhantes aos seres humanos, em vez de garras, os dedos grandes do pés opostos, é situada na raíz da evolução humana, quando os primeiros primatas começaram a desenvolver características que posteriormente se tornaram humanas.

Ida foi descoberta por um «caçador» de fósseis há 25 anos, em Messel, na cratera de um antigo lago perto de Franckfurt, na Alemanha, famoso pelos seus fósseis.

Foi também criado um site dedicado exclusivamente a esta descoberta, onde se pode consultar o artigo científico completo entre muitas outras curiosidades e factos :


http://www.revealingthelink.com/