quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boas Festas!



Boas Festas para todos!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Aumento de medusas alteram ecossistemas marinhos

As medusas têm a capacidade de alterar os ecossistemas marinhos e apesar de serem mais comuns durante o Verão, já começam a surgir com alguma frequência no Inverno também, devido às alterações climáticas.

Um estudo realizado, durante pelo menos 50 anos, por uma equipa internacional, confirma a extensão e intensidade das proliferações da medusa Pelagia noctiluca, já que a temperatura da água está mais cálida.

O trabalho, publicado na «Biology Letters», recolhe cinco décadas de análises e demonstra que os Invernos são mais quentes e favorecem a entrada da corrente do Mar Mediterrâneo através de Gibraltar, e com isto, condições adequadas para a Pelagia noctiluca. A espécie é especialmente abundante na costa espanhola.
Este aumento afectou directamente a pesca, a agricultura e o turismo. As células urticantes têm efeitos venenosos e tóxicos e como as medusas aparecem essencialmente no Verão, acabam por provocar um efeito sócio-económico afastando as pessoas da costa.

A medusa 'Pelagia noctiluca' pode surgir em multidões nas costas e praias espanholas. Estes animais são predadores bastante vorazes no topo da rede trófica e alimentam-se directamente de larvas e peixes, mas competem por alimentos com outros organismos do zooplâncton.

Informação retirada do site

Nova espécie de lémure à vista no Madagáscar

O Madagáscar é conhecido por ser a única região do mundo onde há lémures. À lista de dezenas de espécies destes primatas lá existentes, foi adicionada outra que, embora esteja à espera de confirmação genética, os investigadores acreditam ser nova para a ciência.

O animal foi encontrado em Outubro na reserva da floresta protegida de Daraina, por biólogos da Conservation International.

As características deste lémure permitem incluí-lo no grupo Phaner. Apresenta listas negras sobre os olhos, pequenas dimensões e patas com dedos longos. Em contrapartida, a cor do pêlo é diferente dos seus semelhantes, assim como uma estrutura nunca observada que este tem sob a língua.

Russel Mittermeier regressou a Dairana este ano e começou a sua busca após o pôr-do-sol, uma vez que os lémures são mais activos durante a noite. Depois de avistá-lo e de conseguir tranquilizá-lo, foram recolhidas amostras de sangue a fim de averiguar a autenticidade da nova espécie.


O líder da expedição destacou que “esta é mais uma impressionante descoberta na ilha de Madagáscar, área prioritária em termos de biodiversidade e um dos lugares mais incríveis do planeta”. O biólogo frisou também que é “notável” que se continuem a encontrar novas espécies de lémure, sendo que esta, como se encontra numa área muito pequena, pode estar ameaçada de extinção.

Assim como os chimpanzés ou os gorilas, os lémures pertencem ao grupo dos prossímios, que evoluíram na Terra há 65 milhões de anos. No entanto estes pequenos primatas são endémicos do Madagáscar, pelo que são considerados os seus embaixadores da vida selvagem. Até agora eram conhecidas quatro espécies de lémures do grupo Phaner, podendo esta nova ser a quinta.

Caso tal se confirme, os investigadores já têm em mente a base do nome científico deste lémure: Fanamby, em homenagem à organização conservacionista que trabalha na floresta protegida de Daraina.

Informação retirada do site

Cassini revela evidências da existência de vulcão de gelo

A sonda Cassini enviou dados sobre a possibilidade de ter encontrado evidências da existência do vulcão de gelo de Titã, uma das luas de Saturno, segundo informou a Nasa. A informação sobre a tipografia e composição da lua de saturno permitiram fazer um mapa completo em três dimensões e descobrir que zona mais afastada do sistema solar está a expelir gelo.

Os investigadores debateram durante vários anos a possibilidade destes vulcões de gelo, também chamados de criovulcões – vulcões que expelem substâncias voláteis como água, amoníaco ou metano em vez de lava e podem ser encontrados em luas geladas ou outros corpos celestes a baixas temperaturas –, existirem em luas ricas em gelo. Agora, querem tentar perceber quais são as suas características.

Ainda não há provas da actividade do vulcão Sotra, mas os cientistas já estão a vigiar a zona. Segundo Linda Spilker, investigadora a cargo do projecto Cassini, "os criovulcões podem ajudar a explicar forças geológicas que formam determinados locais no nosso sistema solar”. Em Titã, por exemplo, “mostram como metano pode encher continuamente a atmosfera, quando o sol está constantemente a destruir a molécula”.

Cassini foi lançada em Outubro de 1997, com a sonda Huygens da ESA e chegou às imediações de Saturno em 2004, para iniciar o estudo da maior lua do planeta.

A NASA decidiu prolongar a missão até 2017 para dar aos investigadores a possibilidade de estudarem as alterações climáticas no planeta e nas suas luas. A sonda robótica também continuará a observar os anéis de Saturno e a magnetosfera, para além da sua estrutura interna.

Informação retirada do site

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reprodução com vários machos é benéfica

As fêmeas que se reproduzem com vários machos enriquecem as espécies e tornam-nas mais adaptáveis às mudanças ambientais, revela um estudo coordenado por um cientista português baseado na Escócia.

Miguel Barbosa, biólogo especializado em animais marinhos, publicou em Novembro no Journal of Evolutionary Biology as conclusões de um estudo realizado com peixes tropicais de água doce guppy que muda a perspectiva científica sobre o papel do comportamento sexual das fêmeas na evolução.

"A ideia de que existe um macho ideal que as fêmeas procuram deixou de existir. Há vários e as fêmeas têm um papel vital", realçou, em declarações à agência Lusa. Para o cientista, "estes resultados destroem o mito da fêmea submissa, que deixa de ser um veículo passivo e passa a ser crucial para o sucesso da sua própria reprodução e tem de ser considerada uma força relevante quando se estudam os processos evolutivos".

Estudando a reprodução em regime de poliandria (com vários machos diferentes), Miguel Barbosa descobriu que a espécie guppy ganha por nascerem "filhos mais variados". "Se nascerem filhos de pais diferentes, cada filho vai competir para uma coisa diferente, os irmãos não competem entre si, o que vai aumentar o sucesso reprodutor no futuro", explicou. Os peixes nascidos de mães que acasalaram com vários machos nasceram com mais cores, o que para os guppy é um indicador de atractibilidade.

Informação retirada do site

DNA integral de futuro bebé é detectável no sangue da mãe

O DNA completo de um futuro bebé circula no sangue da mãe e pode ser sequenciado, segundo dizem os investigadores da Universidade de Hong Kong (China). Contudo, o genoma integral da criança em gestação não é facilmente acedido, mas pode ser reconstituído a partir de células fetais. O estudo vem publicado na «Science Translational Medicine».

Segundo a investigação, liderada por Dennis Lo, para detectar anomalias cromossomáticas ou doenças hereditárias, as técnicas mais usadas são a amniocentese e a biópsia de células do trofoblasto – métodos que dão acesso à informação genética do feto –, mas são processos que aumentam os riscos de falso parto. A equipa de Dennis Lo decidiu desenvolver outras técnicas para evitar este tipo de exame médico.

Para chegar a estes 94 por cento de DNA, os cientistas estudaram casos de pais portadores de uma mutação que poderia ser transmitida através do sangue – a talassemia beta. Para além de métodos clássicos, como a biopsia e outros testes, a equipa decidiu procurar, no sangue materno, células paternais, para perceber se a mutação teria sido transmitida pelo pai.

No entanto, chegaram à conclusão que era mais difícil de determinar a mutação transportada pelo DNA da mãe do que a que teria sido transmitida ao feto. Os investigadores perceberam que a criança era portadora da doença sem sofrer dela. O estudo mostra que o genoma completo do feto pode ser encontrado no sangue da mãe, mas a técnica ainda não é completamente aplicável, para além de ser muito dispendioso.

Informação retirada do site

Muco da estrela-do-mar de espinhos pode tratar inflamações

A estrela-do-mar de espinhos (Marthasterias glacialis) pode ser a chave para a descoberta de novos tratamentos de doenças como a asma ou a artrite. Investigadores do King's College, em Londres, estão a estudar o muco que envolve o animal para desenvolver uma substância homóloga que proteja o corpo humano de inflamações.


Ao contrário de qualquer objecto colocado no oceano, que fica rapidamente coberto por organismos marinhos, as estrelas-do-mar conseguem manter a sua superfície “limpa”. Possuem uma “superfície anti-aderente muito eficiente”.

A inflamação é uma resposta do organismo em que os leucócitos se acumulam e se pegam às paredes das artérias e das veias, provocando danos no tecido. Tendo em conta esse aspecto, a ideia desta investigação consiste em criar um tratamento baseado no exemplo das estrelas-do-mar, em que as artérias seriam cobertas por uma espécie de muco que impedisse os leucócitos de aderirem ao tecido arterial.

Na expectativa de que as estrelas-do-mar abram portas para esta solução, os investigadores estão a estudar as substâncias químicas presentes no muco que cobre o corpo destes animais.

Esta exploração dos oceanos para o desenvolvimento de medicamentos ainda está no início da sua história, mas já há analgésicos baseados numa espécie de caracol marinho.

"Há plantas e animais marinhos que produzem uma imensa quantidade de compostos, às vezes muito diferentes daqueles dos terrestres. Muitos deles podem ter propriedades úteis para a medicina".

Informação retirada do site

domingo, 12 de dezembro de 2010

Gorilas-da-montanha fogem da extinção

A população da espécie cresceu de 250 animais para 480 nos últimos 30 anos nas montanhas Virunga

A população de gorilas-da-montanha, uma das espécies mais ameaçadas do planeta, aumentou 25% nos últimos sete anos nas montanhas Virunga, uma área protegida que engloba o Parque Nacional de Virunga (Congo), Parque Nacional dos Vulcões (Ruanda) e o Parque Nacional Mgahinga Gorilla (Uganda).

No último censo, noticia a BBC, contaram-se 480 animais, divididos em 36 grupos familiares; há 30 anos apenas sobreviviam 250 gorilas. Somando os 302 animais que habitam as montanha Bwindi, vivem hoje em estado selvagem 782 gorilas-da-montanha. Augustin Basabose, coordenador no departamento das Espécies do Programa Internacional para a Conservação dos Gorilas (IGCP), fala numa "recuperação absolutamente espantosa", que só foi possível graças "ao esforço transfronteiriço de colaboração de muitas organizações e instituições" daqueles três países.

Apesar das boas notícias, as ameaças à sobrevivência destes animais persiste. Recentemente, um vigilante da natureza descobriu e destruiu mais de 200 armadilhas na região em apenas cinco dias. Os gorilas-da-montanha vivem numa área muito reduzida, rodeados por zonas densamente povoadas, onde as pessoas lutam por solos para agricultura e por vários recursos, como a madeira para alimentar as fogueiras, e a água, dentro dos parques, lembram os conservacionistas. "Isto significa que as ameaças à sobrevivência [dos gorilas] vai continuar ou mesmo aumentar."

Informação retirada do site

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Detectar tuberculose num minuto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou ontem um novo teste diagnóstico “ao minuto” para a tuberculose, mais rápido e eficiente do que outros usados em países em vias de desenvolvimento.

Segundo a OMS, com o diagnóstico precoce será possível quebrar a cadeia de transmissão desta infecção cujo tratamento é complicado.
Apesar de existirem vários programas internacionais que foram desenvolvidos ao longo das últimas décadas, a tuberculose é uma das doenças ainda longe da erradicação.

Os especialistas estão cada vez mais preocupados com a progressão da tuberculose multirresistente aos antibióticos – o que representa 440 mil novos casos por ano, dos quais um terço é mortal. Com os exames convencionais, o período de detecção varia entre três e quatro meses.

O novo teste validado pela OMS é automático. O aparelho examina as moléculas de DNA para detectar a doença e verificar se é resistente aos remédios convencionais. Os resultados são tão rápidos que permitem que os pacientes recebam tratamento imediato.

O novo método possibilita, ainda, economizar nas técnicas e na infra-estrutura de laboratório, para além de ser fácil de usar e de não precisar de muito treino. Após testar a novidade na África do Sul, Uganda e Lesoto, a OMS calcula que triplicará os diagnósticos de tuberculose resistente a remédios convencionais e dobrará o número de diagnósticos de pacientes com a doença e HIV.

A partir de agora, o desafio do novo aparelho é apenas conseguir que seja implantado. É fabricado pela empresa americana Cepheid e o desenvolvimento foi financiado por fundações como a de Bill e Melinda Gates.

Informação retirada do site

Investigadores clonam fêmea a partir de dois ratos machos

Uma equipa de investigadores norte-americanos conseguiu, a partir de células estaminais de dois ratos machos, clonar um animal de sexo feminino. A novidade poderá permitir ajudar a preservar espécies em perigo e ajudar casais homossexuais a terem os seus próprios filhos.

O estudo foi publicado no «Biology of Reproduction», por especialistas em reprodução da Universidade do Texas. Os cientistas conseguiram manipular células estaminais de um feto macho (XY) de um ratinho para produzir células estaminais pluripotentes, induzidas. Algumas das células perderam naturalmente o cromossoma Y.
As células foram injectadas em embriões provenientes de ratos fêmeas e transplantadas para uma delas – a portadora que deu à luz dois ratinhos portadores do cromossoma X, proveniente originalmente do rato macho.

Os dois animais foram crescendo e mais tarde puderam acasalar com ratinhos machos, normalmente, apesar de a progenitura ser proveniente do material genético de dois machos. Os investigadores explicam que, com uma pequena variação, é também possível gerar esperma a partir de um doador feminino e produzir machos viáveis, mesmo a partir de duas fêmeas.

Informação retirada do site

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Venda de Rifas

Este ano o BioC.E.L. vai vender rifas para angariar fundos, com o intuito de ter mais possibilidades para suportar projectos futuros.


Regulamento:

  • Apenas membros do BioC.E.L. ou seus representantes estão autorizados a vender rifas;
  • As rifas estão identificadas com o carimbo do BioC.E.L. onde será visível a morada, blog e o e-mail do BioC.E.L.;
  • Cada rifa terá o valor de 1 ;
  • Será registado o nome e o número de telefone para futuro contacto caso seja vencedor do prémio;
  • A Rifa vencedora coincidirá com os 3 últimos números da Lotaria Carnaval;
  • Caso os últimos 3 números da Lotaria do Carnaval forem os 500 ou superior, elimina-se o último número da lotaria e a rifa sorteada será correspondente aos seguintes 3 números a partir do penúltimo;
  • Se a rifa com os números sorteados não for vendida, o prémio não terá efeito;
  • O prémio será uma smartbox no valor de 25, 90 à escolha entre: Smartbox degustação; Smartbox Rituais de Beleza e Smartbox Aventura (Smartbox site);
  • O vencedor será publicado no blog do BioC.E.L..
Assim, apelamos à vossa colaboração na compra de Rifas!

Qualquer dúvida que surja mandem e-mail para biolusofona@gmail.com.